18 janeiro, 2016

Vale das Cachoeiras - Piapitangui - Viana

Amo praia, mas não posso negar meu fascínio pelas cachoeiras. Quando vi no instagram do Capixaba da Gema que tinha uma mais perto de nós do que imaginava, logo mostrei a matéria para o Luciano e fomos avaliar de ir conhecer o Vale das Cachoeiras - Piapitangui em Viana com a pequena. Em outro blog, o Destinões tem o caminho do Vale mais detalhado, e depois de ler tudo com atenção, julgamos possível o passeio, pelo menos para a Cachoeira 'principal'.

Ainda em casa, sabendo que lá não tem água potável e nem nada para comer, preparamos o nosso kit de alimentação para o dia: suco natural congelado, água, frutas (aqui aconselho a colocar em alguma vasilha plástica, para evitar que amasse durante o percurso - e coloque umas bananas, que será bom para dar energia) e um almoço prático (para estas ocasiões, estou fazendo arroz de carreteiro). Como a pequena pediu, entrou também um pacote de biscoito recheado (que às vezes liberamos para ela aqui em casa). Tudo devidamente ajeitado numa mochila, partimos rumo à aventura do dia. 

Chegar de carro até o local que dá para deixar o carro, seguindo apenas a montagem apresentada no Capixaba da Gema é fácil. Para a parte da trilha, indico carregar as trilhas do Destinões no celular e ir conferindo no caminho.

Seguimos a trilha tida como 'mais fácil'. E o que dizer dela: o início é pesadinha, subir uma ladeira boa já de cara pode fazer perder o fôlego. Mas no final, tem  uma parte 'quase' plana, que dá para seguir andando mais tranquilo. O que chamo atenção aqui é a parte final da trilha, que devemos descer para chegar à cachoeira. Ela é bem inclinada, e embora tenha uns cipós para ajudar a descida, não indico ir em dias de chuva (ou que tenha chovido na véspera). Para percorrer a trilha, o Luciano foi com a Manu no colo (na parte plana, ela andou um pouco) e eu fui levando a mochila. Aí é bom tentar concentrar tudo numa única coisa, de preferência fácil de carregar e que deixe as mãos livres.

Início da subida: os pontinhas lá em baixo são os carros

Uma panorâmica do visual da trilha

A parte 'quase' plana

Início do último trecho: acredite, aqui é hard!

Para os corajosos, este é um perfil da trilha pesada (fomos pela leve)


Foram cerca de 30 minutos em ritmo bom de caminhada para chegar na Cachoeira. E como compensa. As águas são cristalinas, e tem uma parte boa que é mais rasa - o que amamos! Onde nas fotos a cor da água está meio esverdeada, é porque ali é mais fundo - onde dá para 'pular da pedra'.

Manu aproveitando!

Cachoeira: foco na parte rasa!

Cachoeira abaixo

Água esverdeada: onde o pessoal pula da pedra - deve ter uns 2 metros de profundidade

Foco para a grande parte rasa: mobilidade para Manu

Aproveitando

Parte mais rasa: uns 40 cm de profundidade

Vista da parte rasa

Nós

Águas cristalinas

Será que Manu aproveitou?

Praticando o equilíbrio!


Como chegar ali não foi uma tarefa fácil, e sabíamos que assim seria, levamos mantimentos para passar o dia - literalmente. Manu almoçou, comeu biscoito, banana e tomou muito suco e água. Assim, não teve neura dela não ter se alimentado bem ou algo do tipo. Quando deu umas 15 horas, começou a dar uns pingos de chuva. Cientes de que subir a última parte da trilha com Manu não seria fácil, e com chuva não seria nada legal, arrumamos as nossas coisas e fomos rumo ao carro antes de qualquer imprevisto.

No nosso kit alimentação tem uma toalha de piquenique. Aproveitamos ela para fazer um slim e assim o Luciano pode subir a parte trash da trilha com as mãos livres. E não é que a pequena aproveitou, assim que começamos a parte 'quase plana' ela relembrou os tempos de bebê e tirou um soninho até o carro!

Manu chochilando

Vista da trilha: retornando

Chegando no 'Parking'


Deixamos no carro toalhas, mudas de roupa (principalmente para trocar Manu e ela não ficar no ar do carro com roupa molhada) e um biscoito reserva. 

Não chegamos a percorrer o Vale e conhecer outras duas cachoeiras: uma rio abaixo e outra rio acima. O caminho para elas era com pedras e preferimos não abusar da sorte com a pequena. Mas para quem puder percorrer, não perca a chance. Daqui a alguns anos, quando Manu conseguir ir sozinha (entenda aqui, sem ser no colo), vamos conhecer também!

Sobre o passeio: leve também repelente. Levei por acaso (estava na mochila) e agradeço por ter encontrado ele lá. Quando não se está na água, mesmo com protetor solar, os mosquitos aparecem para dar o ar da graça (principalmente quando estávamos indo embora). Passar repelente no caminho de volta garantiu chegar no carro sem stress. Leve também muito líquido. Fomos num dia nublado, e mesmo assim suamos bastante na trilha.

Fomos (inocentes!) de chinelo. A dica aqui é ir com um calçado de trekking ou um tênis com um bom solado e lá ficar descalço. Teve trecho  que foi melhor ir descalço para não escorregar que prosseguir de havaianas.

No mais, aproveite o local. Lá é muito bonito! E não deixe lixo nem lá nem no caminho!

ATUALIZAÇÃO: Ontem (11/06/2016) Fiquei sabendo que o acesso as cachoeiras está fechado. Motivo: a galera estava abusando e deixando lixo por lá! Uma pena!

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2 Comentários:

Às 4 de fevereiro de 2016 às 13:58 , Blogger joaoolavo disse...

Nossa, que legal Emilia! Muito bom o seu texto, bem completo e bem escrito. Aquela subida cansa mesmo.

Quando fazemos esses passeios, também levamos mantimentos para o dia todo. Sugestão: trigo integral + açúcar mascavo + ovo + azeite + aveia/castanha + forno = deliciosos e saudáveis cookies! Leve a Manu no Túnel da Alegria, tem muitas atrações para criança.

Obrigado pela referência ao Blog Destinões! Passe sempre lá para acompanhar nossas "aventuras".

 
Às 14 de fevereiro de 2016 às 08:25 , Blogger Emilia disse...

Grata pelo elogio e pelas dicas!

 

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