23 abril, 2018

Porque colocar o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão no seu roteiro a Santa Teresa/ES

Existe aqueles museus em que o destaque principal vai para a edificação, muitas vezes imponente e cheia de história. Outros, em que o bem de maior valor está na sua coleção, muitas vezes de obras de artistas renomados. Existe ainda um pequeno grupo de museus onde o destaque está para a sua área verde, seu paisagismo e suas obras expostas ao ar livre. Já o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão se destaca pela sua importância para a preservação da Mata Atlântica, pelo legado do seu idealizador, pelo encantamento que ele consegue transmitir e por tantas outras razões que tentaremos descrever neste post.


Museu de Biologia Professor Mello Leitão, em Santa Teresa - Espírito Santo

E falando em post, esta semana (de 23 e 29 de Abril) está acontecendo em todo o mundo a quinta edição do Museum Week, que por sua vez é uma semana inteirinha onde instituições culturais de diversas partes do mundo estarão divulgando nas redes sociais atividades relacionadas aos museus. O tema para o ano de 2018 é "Convivência, Cidadania e Tolerância", e a Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem (RBBV) incentivou a divulgação desta importante iniciativa através de uma blogagem coletiva dos filiados a RBBV. E aí, ficou curioso para descobrir mais museus? Que tal conferir a lista dos blogs participantes no final deste post?


Um pé na história e outro na atualidade

Fundado em 29 de junho de 1949 pelo naturalista capixaba Augusto Ruschi, o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão tem dentre os principais objetivos colecionar espécies da flora e fauna originária da Mata Atlântica - com fins científicos, a educação ambiental e a preservação da memória do seu fundador.

Seu nome é uma homenagem ao professor e amigo de Ruschi, Cândido Firmino de Mello Leitão, que apresentou ao Ruschi seus primeiros contatos como Museu Nacional.

O Museu Mello Leitão já foi vinculado ao IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), ligado ao Ministério da Cultura, e atualmente está vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Insituto Nacional da Mata Atlântica, devido aos fins científicos e estudos realizados pelo mesmo.


Entrada do Museu Mello Leitão

Um pouco sobre Augusto Ruschi

Para entender a importância do Museu Mello Leitão para a ecologia brasileira, precisamos falar um pouco sobre o seu fundador, o naturalista Augusto Ruschi.

Nascido em Santa Teresa (Espírito Santo), Ruschi foi responsável pela criação de diversas áreas de preservação e conservação ambiental no Espírito Santo e no Brasil, como por exemplo o Parque Nacional do Caparáo. Boa parte do acervo existente sobre a Mata Atlântica se deve a Ruschi, principalmente no levantamento de espécimes de aves. Mas seu destaque (como se ainda fosse possível) foi no estudo das orquídeas e dos colibris. 

A grande paixão de Ruschi foram os colibris, sendo o primeiro cientista a doméstica-los e a reproduzi-los em cativeiro. De acordo com estudos realizados por Ruschi, em Santa Teresa têm-se a maior população de colibris por metro quadrado. 

Percebe-se que o título lhe concedido pela Câmara dos Deputados de Patrono da Ecologia no Brasil não foi atôa né? Mais informações sobre Ruschi temos no post do Rotas Capixabas e no Instituto Nacional da Mata Atlântica.

Fotos de Ruschi, no Pavilhão de Exposições - Museu Mello Leitão

O que ver e fazer no Mello Leitão

A antiga propriedade do naturalista deu lugar ao Museu, que possui uma área com uma rica diversidade de espécimes florísticos, ganhando ainda um charme especial por ser cortado pelo córrego São Pedro.

De forma simplória, podemos dividir o que fazer no Mello Leitão em: (1) observação de animais - aves, macacos, cobras, jabutis e colibris; (2) observação da flora - orquidário, epifítas, jardim rupestre e fragmento florestal; (3) pavilhão de ornitologia (animais taxidermizados) e (4) pavilhão de exposições.

No Pavilhão de Exposições geralmente tem exibição de mostras e exposições geralmente ligadas a temática de Conservação da Natureza. Ali também é possível observar uma série de quadros que apresentam um pouco da história e trabalho de Augusto Ruschi. Ligados ao Pavilhão, têm-se banheiros, bebedouros e auditório.

O Pavilhão de Ornitologia é possível observar uma coleção de animais taxidermizados, com destaque para a quantidade de aves e a coleção de beija-flores.

Mapa de localização do Mello Leitão

Pavilhão de Ornitologia - Museu Mello Leitão
Exemplares da fauna taxidermizados

Museu Mello Meitão - caminho


A observação da flora e fauna pode ser feita praticamente em qualquer lugar do Museu. Os caminhos que devemos percorrer sempre são cercados de muito verde, podendo os percorrer escutando o cantar os passáros e podendo observar também os macacos que ali encontram abrigo.

Entretanto, alguns lugares se destacam. Para a flora, há o orquidário, o jardim rupestre e o jardim de epifítas, que merecem um templo maior de contemplação.

Aquela sensação gostosa de andar sentindo o cheiro de mato - Mello Leitão

Jardim de Epifítas - Mello Leitão


Quaresmeiras enfeitando os caminhos no Mello Leitão

No tocante a fauna, os viveiros têm lugar de destaque no Museu. As Araras se destacam, mas manter distância destes animais (que ainda mantêm um pouco de silvestre) é aconselhável. No Viveirão, é possível ver uma quantidade de papagaios pedindo atenção, passaros coloridos e outros se camuflando no ambiente.

Observando a fauna - Museu Mello Leitão

Arara - Mello Leitão


Araras - Mello Leitão

Mais uma de perto - Araras Vermelhas do Museu Mello Leitão (FOTO tirada em 2016)

Viverão - Mello Leitão

Os macacos podem ser vistos tanto soltos como separados, e os jabutis são um espetáculo a parte - na sua tranquilidade tipíca. Destaque também para as cobras, que ficam ali resguardadas.


Macacos - Mello Leitão

Jabuti se alimentando no Mello Leitão

Já achou a cobra na foto? Mello Leitão

Mas um canto do Museu se destaca quando a palavra é observação de fauna - a varanda da antiga casa (e atual administração) de Ruschi, onde a contemplação dos colibris é um espetáculo a parte. 

Nesta parte do Museu a magia se completa, e ali é possível passar um longo tempo apreciando a beleza dos colibris, de diversas espécies e cores, que encontram na varanda alimento e proteção.

Observação de Beija-Flores

Aquele momento mágico - Museu Mello Leitão

Contemplação de Beija-Flores - Mello Leitão


Impossível não ficar hipnotizado com a leveza dos colibris - Mello Leitão

Neste canto do museu é possível entender a paixão de Ruschi pelos colibris, tamanha leveza destas aves são belas.



Como Chegar e Quando Ir no Museu Mello Leitão

Localizado no munícipio capixaba de Santa Teresa, o Museu Mello Leitão está localizado na Avenida José Ruschi, n.°04. Chegando a cidade, diversas são as placas indicando o caminho para este recanto. Caso vá a Santa Teresa de ônibus, de Vitória é possível chegar a Cidade dos Colibris com a Viação Lírio dos Vales. Da Rodoviária de Santa Teresa, é possível chegar andando ao Museu, percorrendo cerca de 700 metros.

A entrada ao Museu é gratuita, e o mesmo fica aberto a visitação de terça a domingo, das 8 às 17 horas. 

Museu de Biologia Prof. Mello Leitão

Para melhor aproveitamento da visita e de toda a estrutura do Mello Leitão, aconselho separar ao menos duas horas de visita. Também recomendo aqui o uso de repelentes.

O Mello Leitão está na memória da Manu como um dos lugares mais gostosos de visitar. Talvez seja pelo verde, ou pelo contato com a natureza, ou pelo show dos colibris, ou pelos animais ou pelo fato que foge ao nosso imaginário de Museu. Só sei que gostamos muito também de ir ao Mello Leitão sempre que possível.

E que tal aproveitar para conhecer outros museus também? Segue a lista dos blogs participantes da blogagem coletiva do Museum Week pela RBBV:

Marcadores: , , , , , , , , , , ,

16 abril, 2018

Um encanto de Prainha no Morro da Pescaria - Guarapari - ES

Quando a gente vai num lugar bonito, a vontade é sempre voltar. E com a Praia do Ermitão, em Guarapari, não foi diferente. E numa destas idas a Praia, que fica no Parque Morro da Pescaria, resolvemos explorar um pouco mais o entorno da praia.

Pelo lado direito, já apresentamos no post acima, existem duas piscinas naturais principais, que se formam na rocha, na maré alta recebem peixes e outros animais marinhos, que podemos apreciar na maré baixa.

Entretanto, na última ida ao Morro da Pescaria, resolvemos explorar um pouco o lado esquerdo da formação rochosa que tem no Ermitão, e depois de caminhar cerca de 10 minutos, a surpresa não poderia ser melhor: uma prainha de conchas, com águas translúcidas e deliciosas!

Prainha das Conchas


O fundo da prainha é de conchas, e por não tê-la visto no 'mapa' do Morro da Pescaria, a batizamos de Praia das Conchas (muito original, por sinal). Suas águas são geladas, e por ter uma espécie de barreira de pedras, só vem o espraiamento das ondas para ela - uma delícia. 

 Manu curtindo a prainha por nós recém-descoberta


A prainha não chega a ter um metro de profundidade, o que torna ainda mais fascinante apreciar o seu fundo e a transparência de suas águas. O seu entorno é todo de rocha, e por isso fixar sombrinha ali não é uma tarefa a ser considerada. Também acrescento aqui que não há árvores grandes de forma a produzir sombra no seu entorno imediato. 

Chegar ali com Manu não foi a tarefa mais difícil, mas também  está longe de ser a mais fácil. Como o caminho e sobre rochas, um chinelo cai bem, além de proteção solar das mais diversas formas (blusa com proteção, protetor solar, chapéu e afins). 

Caminho


Caso queira ficar mais ali do que na Praia do Ermitão, a dica é levar mantimentos, e também uma sacola para trazer o lixo ali produzido, visto que nesta prainha não há lixeiras. No mais, é aproveitar o local!


Marcadores: , , , , , , ,

02 abril, 2018

Parque Estadual Pedra Azul - Como Chegar e Quando Conhecer

O Parque Estadual Pedra Azul é uma ótima pedida de passeio em todas as estações do ano. Localizado no município capixaba de Domingos Martins, região de montanhas e super concorrida do inverno, as trilhas e piscinas naturais do parque também são uma boa pedida para um dia de verão.

Parque Estadual Pedra Azul

Com uma área aproximada de 1240 ha, o Parque Estadual Pedra Azul (PEPAZ) foi criado em 1991, através da Lei Estadual 4.507/91, com o objetivo de proteger fragmentos dos ecossitemas regionais das montanhas capixabas. Destacam-se as formações rochosas de granito e gnaisse que dá origem a um dos cartões postais do Espírito Santo - a Pedra Azul, com 1822 metros de altitude e também a Pedra das Flores, com 1909 metros de altitude.

Dentro dos espécimes florísticos do PEPAZ destaca-se as orquídeas, bomélias e ipês e na fauna a atenção vai para os tatus, jaguatirica, tamanduá-de-colete, veado catingueiro e espécies ameaçadas de extinção, como o sagui-da-serra, onça sussuarana e macaco barbado.

Parque Estadual Pedra Azul e o seu símbolo - o lagarto

Entrada do Parque Estadual Pedra Azul

Como chegar ao Parque Estadual Pedra Azul

Localizado no Km2 da Rota do Lagarto, o acesso ao Parque Estadual Pedra Azul pode ser tanto pela BR262 como pela ES164. 

Vindo de Vitória, o acesso mais fácil é pela BR262, entrando na Rota do Lagarto pelo Café Colonial Peterle. Aí é só seguir a Rota do Lagarto pelos próximos 2 km. Outro acesso é pela ES164, entrando na Rota do Lagarto pelo km7 e percorrendo 5 km pela Rota - caso escolha esta opção, aproveite e pare nos Mirantes da Rota para apreciar a Pedra Azul.

Caso queira aproveitar e curtir um pouco a Rota do Lagarto (o que recomendo fortemente), a gente conta AQUI um pouquinho do que ver por lá.


Quando Conhecer o Parque Estadual Pedra Azul

Devido ao fato de estar localizado na região das montanhas capixabas, o PEPAZ é muito concorrido no inverno, quando a temperatura pode chegar abaixo dos 10°C durante o dia. Entretanto, o PEPAZ é uma boa pedida o ano inteiro, devido a possibilidade de no verão poder aproveitar para banhar-se nas piscinas naturais do Parque.

Caso opte por conhecer a região no inverno, a dica aqui é tentar aproveitar para casar o passeio na época de floração das cerejeiras. Sim, você leu certo: cerejeiras! 

Logo na entrada do PEPAZ, na área de estacionamento para os visitantes já é possível apreciar alguns exemplares, que na sua floração fazem toda a diferença, proporcionando uma coloração rosa linda. 

Estacionamento para visitantes do Parque Estadual Pedra Azul na floração das cerejeiras em Agosto de 2017

Pedra Azul, o Lagarto e a beleza especial das cerejeiras no Parque Estadual Pedra Azul

Mas para quem quer um pouco mais, a dica aqui é subir até o Bosque de Cerejeiras Kaouru Kumazava, localizado um pouco antes do Portal de entrada do Parque, a cerca de 700 metros do estacionamento. O Bosque das Cerejeiras foi plantado em 2008, ano de comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil, recebendo cada árvore o nome de uma família imigrante. 

Bosque Kaouru Kumazava - Bosque das Cerejeiras em Pedra Azul

O Lagarto e as flores das cerejeiras no Parque Estadual Pedra Azul

Curtindo a floração das cerejeiras no Parque Estadual Pedra Azul

A floração das cerejeiras não tem uma data certa para acontecer, tornando ainda mais especial este momento, que dura aproximadamente 20 dias por ano. Quando fomos (03 de Agosto de 2017) encontramos elas assim, encantadoras - e estavam a mais ou menos 8 dias floridas. Caso queira pegar as cerejeitas floridas, a dica aqui é ir acompanhando os posts da região nas mídias sociais a partir de meados de julho, e ao ver as flores, partir rumo a Pedra Azul.

Se animou em ir ao Parque para ver a floração das cerejeiras, a dica aqui é aproveitar e fazer um piquenique no Bosque e ver o pôr do sol de lá!

Final de Tarde no Bosque das Cerejeiras, no Parque Estadual Pedra Azul

Será que a pequena curtiu as 'árvores com folhas rosas'? 

Ainda no inverno é possível percorrer as trilhas do PEPAZ. A sugestão é fazer a Trilha da Pedra Azul. O nível dela é fácil, e não chega a 2 km passeando pelo Parque com parada nos mirantes da Pedra Azul e do Forno Grande. Caso não esteja muito a fim de andar, ainda tem a Trilha do Cedro Sentado, que não chega a 600 metros indo até o mirante da Pedra Azul e passando por um cedro.

Também no inverno é possível fazer a Trilha das Piscinas Naturais, mas a dica é ir no verão - ou num dia de sol forte em qualquer outra estação. São cerca de 3 km até as piscinas, que pode ser feito escalaminhando pela rocha (com o auxílio de  uma corda) ou caminhando um pouco mais, por uma trilha um pouco mais tranquila, percorrendo este percurso por degraus e rampas de baixa inclinação. Ambas as trilhas são nível médio, e aconselho fazer ao menos de tênis.

A concorrida trilha das Piscinas Naturais do Parque Estadual Pedra Azul

Embora Manu seja aventureira nível hard, a gente optou em ir com ela pela trilha mais 'fácil' quando fomos conhecer as piscinas naturais, em Janeiro de 2018. Demoramos cerca de 40 minutos para percorrer o trajeto de ida, e para melhor aproveitar o dia nas piscinas naturais, levamos mantimentos para passar o dia lá em cima.

Com o intuito de preservar o local e observando a fragilidade deste ambiente, as visitas as Piscinas Naturais são limitadas, e necessitam de agendamento prévio, que pode ser feito no site do IEMA (órgão que administra os parques estaduais). No momento do agendamento, é preciso relatar o objetivo do mesmo (no caso, turismo) e depois preencher um pequeno questionário com os dados pessoais. O limite é de 15 pessoas por horário de subida (8:00, 10:00, 13:00 e 14:00). Observe que a trilha pode ser feita com guia (só ligar para o parque que eles indicam - 27 3248-1156) ou auto-guiada.

Agendamento feito, é chegar no horário reservado no Paque (lembrando aqui que é necessário percorrer cerca de 700 metros do estacionamento até a entrada propriamente dita do PEPAZ). Lá, os monitores do parque recepcionam e conferem o agendamento, informações sobre estarmos em um ambiente natural são repassadas e também de como fazer a trilha - de acordo com a escolha. Após assinado o termo de responsabilidade, o passeio é liberado. É possível encher as garrafas de água no bebedouro e também ir ao banheiro, no Centro de Visitantes do PEPAZ.


Recepção e Informações sobre as trilhas

Mapa do Parque com as informações de interesse turístico

Início da trilha

O início da trilha é bem tranquilo, e com o trecho praticamente todo em sombra. Placas informativas estão localizadas ao longo da trilha, principalmente para guiar o turista de acordo com o circuito escolhido por ele.


Placa indicativa da trilha das piscinas naturais - Parque Estadual Pedra Azul

Caminhando um pouco a trilha afunila-se, mas ainda continua por um trecho com sombra. Logo após este afunilamente, deve-se observar se está no caminho certo para o circuito escolhido - e neste caso, é observar as placas indicativas. Para a trilha mais fácil, seguir sempre a esquerda nas encruzilhadas.

Afunilamento da trilha para as piscinas naturais - Parque Estadual Pedra Azul

Placa indicativa das trilhas - para a trilha mais fácil, seguir a esquerda!

Em alguns trechos, não há sombra e a caminhada é feita por degraus carinhosamente feitos 
sobre a rocha pelos funcionários do parque. Nestes trechos, um pouco de atenção cai bem. Nestas horas, avistar o Lagarto sobre a Pedra Azul é um dos presentes da trilha, juntamente com o visual que a mesma fornece.


Degraus sobre a rocha - trilha das piscinas naturais - Parque Estadual Pedra Azul

O Lagarto e a Pedra Azul - trilha das piscinas naturais do Parque Estadual Pedra Azul

Após percorrer a trilha, a gente chega no alto das piscinas naturais. Esculpidas devido a ação da água e o tempo na rocha, os poços possuem profundidade variadas, sendo aqui necessário um pouco de cuidado caso não saiba nadar ou esteja acompanhado por criança (nosso caso).

Piscinas Naturais - Parque Estadual Pedra Azul
Descendo um pouco pelas piscinas é possível desfrutar o visual deslumbrante que elas proporcina, avistando desde a BR262 quanto o pequeno distrito de Pedra Azul. Devido ao limitado número de visitantes por dia, é relativamente fácil tirar uma foto de boas nas piscinas. 

Como fomos pela manhã (10 horas iniciamos a trilha), percebi que o horário pico é em torno do meio dia. Depois, muita gente desce, e no dia que fomos, demos a sorte de ficarmos sozinhos neste pedaço de paraíso no ínicio da tarde.

Piscinas Naturais do Parque Estadual Pedra Azul - Domingos Martins - Espírito Santo

Pequena fazendo graça como refleto nas piscinas naturais - Parque Estadual Pedra Azul

Família aproveitando as belezas do Parque Estadual Pedra Azul

Manu e as Pisicnas Naturais do Parque Estadual Pedra Azul

Passamos protetor solar no início da trilha, e pude perceber que também deixamos ele nas águas das piscinas. Depois de cair na água e observar o biofilme (aquela camadinha brilhosa) que formou, a dica aqui fica em evitar o uso de protetor, e abusar das camisas com proteção UV.

Descemos das piscinas por volta das 15 horas - sim, aproveitamos mesmo - e fizemos uma pequena parada na sede do Centro de Visitantes, que conta com uma sala onde estão expostos alguns animais empalhados e também um joguinho educativo. A visita aqui foi rápida, e Manu na ocasião aproveitou para fazer amizade com o monitor que a mais de 30 anos dedica-se ao PEPAZ.

Parque Estadual Pedra Azul

Sala educativa do Parque Estadual Pedra Azul


E agora, quando ir para o PEPAZ? Difícil escolher apenas um período do ano, correto? Aí para quem mora no Espírito Santo ou volta e meia está por terras capixabas, a dica é tentar ir na época de floração das cerejeiras e fazer a trilha dos mirantes e em outro momento, voltar num dia de sol para curtir as piscinas naturais. Já para quem mora longe, a sugestão é ver qual estilo de passeio mais te agrada, e já marcar para conhecer!

Parque Estadual Pedra Azul - Floração das Cerejeiras em Agosto de 2017

No mais, aproveitem!

Dúvidas, só deixar nos comentários que a gente responde! 



Marcadores: , , , , , , , , ,