Partiu Noronha
Escolhi nossa última viagem para começar os relatos (até porque foi nela que surgiu a ideia deste blog).
O período que desfrutamos de Fernando de Noronha (PE) foi de 27/Jan a 03/Fev de 2015. O planejamento (busca por informações superficiais e preços de maneira genérica) começou em março de 2014, logo após o carnaval. Como Noronha não é um lugar tão acessível, não tinha tantos relatos de pais com crianças, e de cara me deparei com o relato da Flavia Peixoto do Viajar é tudo de Bom não indicando viajar para lá com crianças. Li o relato com muita atenção, e fui buscar mais informações. Depois de ler relatos de adultos que foram sem crianças e de pais que foram com crianças, e refletindo sobre as últimas viagens que havíamos feito com a Manu, julguei que daria sim para viajar com ela para Fernando de Noronha.
Metódica do jeito que sou, comecei em outubro a lista dos itens "essenciais" a Noronha, que talvez fosse de difícil acesso lá. Elenquei:
- Fraldas para o período;
- Leite (Ninho) e Cereal (Mucilon);
- Biscoito de Polvilho e Maisena;
- Protetor Solar (fator 60);
- Blusa com proteção solar;
- Chapéu;
- Roupas de banho;
- Chinelo;
- Roupas leves para o pós-praia;
- Gel de Áloe-vera para hidratar a pele da pequena;
- Revistas/Livros infantis para a viagem;
- Repelente - Lendo um pouco aqui e ali vi que tinha um tipo de repelente ideal (e que fosse recomendado para menores de 2 anos) para os mosquitos de lá (a base de citronela. Recomendo!);
- Fraldas (toalhas) para os dias de praia;
- Sombrinha de praia;
- Esteira de Praia;
- Canga
- Cadeirinha e Capacete para bicicleta;
- Carrinho "Sombrinha"
- Kit Farmácia (paracetamol, bromoprida, simeticona, termômetro, algodão, álcool 70%, cotonetes, esparadrapo e band-aid).
As frutas deixei para comprar lá. Mas atenção: sem essa ideia que encontraremos a mesma qualidade e variedade que vemos aqui no continente. Lá não achei no supermercado banana prata, por exemplo. Então o bom nesta hora é a criança ser bem eclética e sem preconceitos com as frutas! Um super apoio que tive neste item foi que a dona da pousada que ficamos (Pousada Monsieur Rocha) liberou gentilmente que pegássemos frutas frescas no café da manhã para levar para a Manu comer durante o dia!
Importante: escolham um local próximo a restaurantes, ponto de ônibus e de "fácil" acesso. Ficar próximo a Praça Flamboyant foi mais que uma mão na roda para a gente. Viajar com criança nesta fase exige uma certa rotina de horários, principalmente das refeições. Não depender de ônibus para ir jantar/almoçar foi prático demais!
Elegemos alguns passeios para fazer no continente, mas só lá mesmo fechamos todos. O receio maior de já deixar marcado era a condição do mar (se entraria swell quando estivéssemos lá!). Segue um pouco dos passeios que fizemos:
Dia 01: Chegando na Pousada (eles foram buscar no Aeroporto), deixamos as coisas no quarto e fomos para a Praia do Cachorro (é a Praia Urbana de Noronha) ver o pôr-do-sol. No final da praia tem uma "piscininha", para os mais corajosos, vale a pena subir nas pedras. Brincamos um pouco lá, e depois subimos para o Bar do Cachorro para comer/beber algo. Estava tendo música ao-vivo, com MPB. Aproveitamos bem o final de tarde/inicio da noite ali, e depois voltamos para a pousada para um banho de chuveiro e sair para jantar. Por sorte (porque já era quase 22h), conseguimos pagar a entrada do Parque Nacional Marinho na "loja" localizada na Praça Flamboyant.
Final de tarde na Praia do Cachorro
Dia 02: Pegamos o ônibus e fomos ao Projeto Tamar e também ao ICMBio (um em frente ao outro) agendar a visita ao Atalaia (dica - vá logo: São poucas vagas por dia, e os horários das visitas dependem da maré baixa!). Agendamos para fazer a trilha curta do Atalaia, ambos no mesmo horário. A Manu não precisou nem de agendamento nem do cartão do Parque Nacional. De lá fomos a Praia do Boldró. Antes de descer para a praia, paramos no Mirante e apreciamos um pouco a vista. A descida é um pouco íngreme, mas tranquila de fazer com um criança pequena no colo (ficamos com receio de deixar ela ir andando e cair). Lá na praia tem um quiosque (do Gerson) que tem "prato executivo" para almoço, além de bebidas (cerveja, água e suco lata). A opção era frango ou peixe (acompanhado de arroz e salada) - e assim almoçamos curtindo a praia. Embora tenha ondas, deu para Manu se divertir muito brincando na areia e também com os peixinhos que dava para ver no mar. A água é muito clara. A praia é um pouco deserta, e por isto termos levado o guarda-sol, água e algumas frutas de tira-colo foi essencial. Passamos o dia todo no Boldró, e no retorno paramos numa lanchonete (a caminho do ponto de ônibus) para lancharmos. Tomamos um Açaí muito bom - recomendo (esta lanchonete é bem simples e também é loja de artesanato).
Manu brincando no Tamar
Praia do Boldró - Kit Praia de tira colo!
Praia do Boldró - Diversão na Areia
Praia do Boldró - Diversão no Mar
Dia 03: Dia de conhecer o Sueste. Fomos de ônibus - que te deixa na entrada da Praia. Esta tem um PIC (Ponto de Informação e Controle) da Econoronha, onde é possível alugar snorkel, mascara, colete e pé de pato, além de comprar água/suco/coco e lanches diversos. A água da baía é um pouco turva quando comparado ao padrão Noronha, mas andando um pouco para a esquerda, longe do PIC, ela fica mais clara. Lá é possível avistar tartarugas, arraias e tubarões. Tivemos a oportunidade de ficar num local que toda hora passava um tubarão lixa pequeno (acredito que "bebê") e um maior (sua "mãe") o vigiando. Eles nem estavam aí para a gente, e passavam a cerca de uns 2 metros de distância. Sueste praticamente não tem ondas, o que foi muito bom para a Manu. Como a programação era ficar lá o dia todo, levamos o nosso kit praia e compramos sanduíche natural para ajudar na hora do almoço. Aproveitamos também para consumir muita água de coco (invés dos sucos lata). Nos PICs é possível comprar uma squeeze (a de 700 ml estava 10 reais) e ganha-se 2 recargas de água potável. Aí compensa mais recarrega-la (quando possível) do que sempre comprar água engarrafada. A escolha do dia para ir ao Sueste não foi atoa. Ficamos sabendo no Tamar que iria ter Captura Intencional de Tartarugas lá, às 14 horas, a aproveitamos para assistir. Manu curtiu demais a praia, pela diversidade e animais que viu e por poder correr "livre" pela areia (sem sair do nosso alcance).
Sueste - Nadando com tubarões
Sueste - maça da tarde
Sueste - Cochilando a beira-mar
Sueste - Captura Intencional de Tartarugas pelo Tamar
Dia 04: Este dia foi escolhido para "conhecer" Noronha pelo mar. Depois de conversar um pouco com o Sr. Rocha (dono da pousada), resolvemos fazer o passeio pela empresa Trovão dos Mares. A embarcação deles é um Catamarã, que é mais estável que um barco - o que nos deu mais segurança de ir com Manu. Neste passeio estava incluso almoço (TOP!) e também fizemos o PlanaSub (depois do passeio de Catamarã trocamos de barco e fomos fazer o PlanaSub - só não deu para Manu fazer também, mas recomendo os pais irem e revesarem na hora de ir para a água). A empresa vai buscar na Pousada, e também deixa no final do passeio. É bem legal ver Noronha pelo mar, olhar as praias e descobrir outra visada da ilha. Vimos Golfinhos em três ocasiões - foi bem legal! Pena que Manu nem deu tanta bola para eles! A embarcação para para mergulho na Baía do Sancho. Deu para descer com Manu (com a ajuda de uma boia) e deixar ela curtindo também. Para a pratica do snorkel, como em outras praias, revesamos. Lá vimos muitos peixes e arraia. Ficamos na parte de cima da embarcação, e Manu nem sentiu o balanço do mar (mesmo depois do almoço). Depois do mergulho o almoço é servido, e se tenho uma coisa a reclamar é que o suco não era natural, e sim de lata (o que também acontece nos PICs e muitas lanchonetes). Não amo dar produtos industrializados para Manu, mas como uma vez ou outra não mata, foi-se suco de goiaba! Acho que a maior dificuldade (vamos chamar assim) deste passeio foi tentar segurar Manu. Ela queria ficar andando o barco todo, e por isso descer para nadar com ela foi legal - acalmou um pouco. Acrescento que ela até tirou uma sonequinha! O passeio completo acabou umas 16 horas da tarde. Voltamos para a pousada, tomamos café (lá tem sempre uns potes com biscoito, chá e café disponível) e fomos ver o pôr-do-sol no Forte de NS dos Remédios. Muito lindo. Para chegar até o Forte usamos o carrinho "guarda-chuva" da Manu, e o deixamos na subida da ladeira (sem medo de ser feliz). Confesso que chegar lá com o carrinho não foi a melhor das maravilhas, mas foi de grande valia. Na subida do Forte deixamos Manu ir sozinha, guiando e observando. Quem tiver pique, aconselho levar uma mochila com suco/frutas para ficar lá e fazer um piquenique de fim de tarde!
Sancho - Trovão dos Mares
Pôr-do-Sol no Forte NS dos Remédios
Dia 05: Depois de ver Sancho pelo mar, fomos por terra. O ônibus te deixa na BR, e precisa andar uns 15 minutos para chegar no PIC. Do PIC é possível fazer 2 trilhas (totalmente acessíveis) que dão em distintos mirantes. Decidimos primeiro ir pela trilha que dá no Sancho. Manu foi andando sozinha por ela. Chegando lá, fomos orientados por um funcionário da Econoronha a ir primeiro no Mirante dos Dois Irmãos e depois descer para o Sancho. Seguimos a trilha mais um pouco e nos deliciamos com a vista. Retornando ao Sancho, deu para ver uns tubarões do mirante do Sancho, e demos a sorte do funcionário ainda estar lá, e esperar todos subirem pela escada para descermos com ela livre - e com calma. A descida não é a coisa mais fácil neste mundo, mas tá longe de ser a mais difícil de ser feita com uma criança. Como Manu é meio para frente, e está acostumada com estes tipos de escadas (se assemelha aquelas de escorregador infantil) desceu acompanhada pelo pai. Depois de descerem o primeiro lance, desci (para não cair areia e nem nada neles). No segundo lance foi a mesma coisa. Chegando no Sancho, escolhemos um local com sombra (tem uma árvore muito grande - que também abriga uma série de aves que dá uma boa sombra o dia todo - o segredo é ir cedo para escolher um lugar sem ninhos em cima), porque para o Sancho não levamos o guarda-sol. Na mochila foi praticamente a mesma coisa que para o Sueste, e compramos os sanduíches e sucos/água no PIC. Depois foi passar o dia se deliciando nesta praia. Manu curtiu muito o Sancho. Acho que se tivéssemos mais dias voltaríamos nela. Lá tem um cardume de sardinha que fica brilhando muito, e chama muito a atenção de todos - então imagina dos pequenos! Além das outras espécies...o tubarão ficou mais no canto esquerdo da praia (com menos banhistas), mas deu para ver arraia e muitos peixes coloridos. Lá pelas 17 horas retornamos para o PIC, reforçamos o lanche e fomos para o Mirante do Golfinho. Manu foi novamente andando sozinha. Chegando lá ficamos apreciando a beleza do local. Depois, retornando para o PIC e rumo a pousada.
Dia 06: Dia da trilha do Atalaia (curta). Chegamos com 20 minutos de antecedência (tal qual nos foi orientado pela funcionária do ICMBio). Depois das informações iniciais, fomos para a trilha - bem sinalizada e tranquila de ser feita. Cada pessoa previamente agendada tem direito a mergulhar por 30 minutos na piscina do Atalaia. Como eu e o Luciano fomos juntos, tivemos que dividir - 15 min para cada. Enquanto um estava na piscina, o outro ficou na área "branca" com Manu. Lá (área branca) não tem corais, e a diversidade de peixes é menor, mas deu para ela ver os muitos sargentinhos (peixinhos) e curtir também. O funcionário que estava no dia também deixou a gente (depois dos 30 minutos) ficar mais um pouquinho nesta área com a Manu. Foi uma delícia. Neste dia marcamos de pegar a bike (alugamos 2 em um local em frente ao restaurante Chica da Silva) às 12 horas. Pois bem, voltando do Atalaia, pegamos as bikes (tínhamos levado a cadeirinha e o capacete dela) e fomos para a Praia da Conceição. Como era domingo, foi muito difícil (pasmem!) achar um restaurante na Vila para almoçar. O Flamboyant (fica na praça do Flamboyant) e é por kg, estava muito cheio. Daí decidimos ir para a Praia e lá comer no Duda Rei. Por sorte vimos no caminho a Pousada Teju Açu, que também tem um restaurante aberto a não hospedes. Ali paramos e almoçamos. Como pedimos uma entrada para nós, resolvemos pedir um prato infantil para Manu (confesso não ser muito fã deste tipo de prato, prefiro que ela aprenda a almoçar conosco). Satisfeitos com a parada e as escolhas, pegamos as bikes e fomos rumo a Praia da Conceição. O caminho é super tranquilo, e tem apenas umas descidas, que se controlar o freio da bike não tem erro. A Praia da Conceição é muito linda - e para surfistas. Nesta Manu nem entrou na água, mas brincou muito na areia (e estávamos com o guarda-sol para fazer a "casinha" dela). Ali ficamos até o entardecer.
Dia 07: Neste dia fomos cedo para a Praia do Porto de bike. Minha dica é para ir cedo mesmo, porque do final da praia formam umas piscininhas naturais cheias de peixes. Muito legal ficar lá curtindo. A Manu adorou, e foi muito gratificante ver ela se encantando de estar tão perto de todos eles. Lógico que no Atalaia vê-se mais variedades, mas para ela, que não faz mergulho, foi massa. Almoçamos por lá e depois voltamos para a vila para devolver as bikes e ir fazer mergulho de cilindro. A volta foi sofrida, porque é morro a cima, e haja força na perna. No mergulho a única coisa desagradável (que nem é tanto assim, e cá para nós, quem é pai/mãe já tá até acostumado com isso) é que têm-se que revesar. Primeiro um mergulha e depois o outro. Mas nada que faça o mergulho ser chato ou perder a graça!
Dia 07: Último dia no paraíso. Aproveitamos para ir no Museu do Tubarão (sim, podíamos ter sido espertos e ir no dia que fomos na Praia do Porto, mas demos esta bobeira) e andar pelo Centro Histórico, além de comprar algumas lembrancinhas e penduricalhos da ilha. No Museu tem uma área externa muito legal, com alguns "animais" esculpidos, que Manu ficou longo tempo "brincando" com eles. O passeio deste dia foi bem leve pois sabíamos que horas longas de voo nos separava até nossa casa.
Acho que de todos os passeios possíveis em Noronha só não fizemos as trilhas longas por estar com Manu. Do resto, curtimos tudo. Ver ela se encantando com cada animal (desde lagartos, aves a peixes e a tartaruga) é indescritível. Acredito de coração que ela curtiu muito cada passeio, cada praia e cada parada que fazíamos. O ritmo da nossa viagem foi outro, bem tranquilo, e também curtimos demais a ilha. A noite, normalmente desmaiávamos na cama, de tão agitado que era o nosso dia.
Quem tem pique, não tenha medo. Se planejar com calma, se informar e tudo mais, verá que é sim possível ir a Noronha com crianças (até porque lá moram algumas né?). Embora o Hospital não atenda casos mais graves, tem sempre um médico (geral) que ajuda nos primeiros socorros. A dica é a mesma para pais que viajam com criança para qualquer lugar do mundo: sejam precavidos e carreguem tudo de necessidade na bolsa. Também oriento levar uma mala de mão com itens básicos e roupa para uns 2 dias. Li alguns relatos de bagagem extraviada e afins, que com criança melhor não dar mole.
Quem ama bike e tem o costume de andar com a cria: muito fôlego. Noronha é morro e morro. Precisa de pique. A bike te dá uma liberdade boa, e pedalar é bom demais, mas não aconselho. Só alugamos porque senão ficaríamos frustados de não tentar. O ônibus é bom, e passa a cada 30 min. As praias que tem alguma trilha são cerca de 15/20 minutos de caminhada - para quem tá acostumado ou gosta, nenhum sacrifício.
Os Dois Irmãos
Mirante do Sancho
Escada para o Sancho
Sancho
Sancho: tem como não se encantar?
As sardinhas de Sancho
Manu também querendo usar a máscara e o snorkel no Sancho
Pôr-do-sol no Mirante dos Golfinhos
Dia 06: Dia da trilha do Atalaia (curta). Chegamos com 20 minutos de antecedência (tal qual nos foi orientado pela funcionária do ICMBio). Depois das informações iniciais, fomos para a trilha - bem sinalizada e tranquila de ser feita. Cada pessoa previamente agendada tem direito a mergulhar por 30 minutos na piscina do Atalaia. Como eu e o Luciano fomos juntos, tivemos que dividir - 15 min para cada. Enquanto um estava na piscina, o outro ficou na área "branca" com Manu. Lá (área branca) não tem corais, e a diversidade de peixes é menor, mas deu para ela ver os muitos sargentinhos (peixinhos) e curtir também. O funcionário que estava no dia também deixou a gente (depois dos 30 minutos) ficar mais um pouquinho nesta área com a Manu. Foi uma delícia. Neste dia marcamos de pegar a bike (alugamos 2 em um local em frente ao restaurante Chica da Silva) às 12 horas. Pois bem, voltando do Atalaia, pegamos as bikes (tínhamos levado a cadeirinha e o capacete dela) e fomos para a Praia da Conceição. Como era domingo, foi muito difícil (pasmem!) achar um restaurante na Vila para almoçar. O Flamboyant (fica na praça do Flamboyant) e é por kg, estava muito cheio. Daí decidimos ir para a Praia e lá comer no Duda Rei. Por sorte vimos no caminho a Pousada Teju Açu, que também tem um restaurante aberto a não hospedes. Ali paramos e almoçamos. Como pedimos uma entrada para nós, resolvemos pedir um prato infantil para Manu (confesso não ser muito fã deste tipo de prato, prefiro que ela aprenda a almoçar conosco). Satisfeitos com a parada e as escolhas, pegamos as bikes e fomos rumo a Praia da Conceição. O caminho é super tranquilo, e tem apenas umas descidas, que se controlar o freio da bike não tem erro. A Praia da Conceição é muito linda - e para surfistas. Nesta Manu nem entrou na água, mas brincou muito na areia (e estávamos com o guarda-sol para fazer a "casinha" dela). Ali ficamos até o entardecer.
Atalaia
Área Branca do Atalaia
Retornando para a trilha curta do Atalaia
Almoço no Teju-Açu
Praia da Conceição
Dia 07: Neste dia fomos cedo para a Praia do Porto de bike. Minha dica é para ir cedo mesmo, porque do final da praia formam umas piscininhas naturais cheias de peixes. Muito legal ficar lá curtindo. A Manu adorou, e foi muito gratificante ver ela se encantando de estar tão perto de todos eles. Lógico que no Atalaia vê-se mais variedades, mas para ela, que não faz mergulho, foi massa. Almoçamos por lá e depois voltamos para a vila para devolver as bikes e ir fazer mergulho de cilindro. A volta foi sofrida, porque é morro a cima, e haja força na perna. No mergulho a única coisa desagradável (que nem é tanto assim, e cá para nós, quem é pai/mãe já tá até acostumado com isso) é que têm-se que revesar. Primeiro um mergulha e depois o outro. Mas nada que faça o mergulho ser chato ou perder a graça!
Praia do Porto
Piscininha da Praia do Porto
Rumo ao Mergulho
Dia 07: Último dia no paraíso. Aproveitamos para ir no Museu do Tubarão (sim, podíamos ter sido espertos e ir no dia que fomos na Praia do Porto, mas demos esta bobeira) e andar pelo Centro Histórico, além de comprar algumas lembrancinhas e penduricalhos da ilha. No Museu tem uma área externa muito legal, com alguns "animais" esculpidos, que Manu ficou longo tempo "brincando" com eles. O passeio deste dia foi bem leve pois sabíamos que horas longas de voo nos separava até nossa casa.
Museu do Tubarão
Acho que de todos os passeios possíveis em Noronha só não fizemos as trilhas longas por estar com Manu. Do resto, curtimos tudo. Ver ela se encantando com cada animal (desde lagartos, aves a peixes e a tartaruga) é indescritível. Acredito de coração que ela curtiu muito cada passeio, cada praia e cada parada que fazíamos. O ritmo da nossa viagem foi outro, bem tranquilo, e também curtimos demais a ilha. A noite, normalmente desmaiávamos na cama, de tão agitado que era o nosso dia.
Quem tem pique, não tenha medo. Se planejar com calma, se informar e tudo mais, verá que é sim possível ir a Noronha com crianças (até porque lá moram algumas né?). Embora o Hospital não atenda casos mais graves, tem sempre um médico (geral) que ajuda nos primeiros socorros. A dica é a mesma para pais que viajam com criança para qualquer lugar do mundo: sejam precavidos e carreguem tudo de necessidade na bolsa. Também oriento levar uma mala de mão com itens básicos e roupa para uns 2 dias. Li alguns relatos de bagagem extraviada e afins, que com criança melhor não dar mole.
Quem ama bike e tem o costume de andar com a cria: muito fôlego. Noronha é morro e morro. Precisa de pique. A bike te dá uma liberdade boa, e pedalar é bom demais, mas não aconselho. Só alugamos porque senão ficaríamos frustados de não tentar. O ônibus é bom, e passa a cada 30 min. As praias que tem alguma trilha são cerca de 15/20 minutos de caminhada - para quem tá acostumado ou gosta, nenhum sacrifício.
Marcadores: Aventura com Criança, Brasil, Fernando de Noronha, noronha com criança, Pernambuco, viagem com criança
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial