25 maio, 2017

Hidrolândia Parque - Iúna - ES

Já tinha um bom tempo que queríamos conhecer Hidrolândia, mas o alinhamento dos astros para tal estava difícil (final de semana livre + sol + calor + vacina contra febre amarela). Foi o verão de 2016 babando...e assim como o andar as estações, veio o verão de 2017. Viajem planejada, folga no trabalho solicitada e ...pico de Febre Amarela. Aí foi esperar toda a família estar imunizada, a pequena com as duas doses (o que era recomendado na época) para voltarmos a esperar o alinhamento dos astros que...veio em Abril. Feriado de Tiradentes, previsão de sol, e hora de planejar a viagem. A ideia não era dormir lá (que tem área de camping), mas sim passar o dia e depois partir para conhecer outras cachoeiras da região do Caparaó.

Cachoeira de Hidrolândia

Dei uma conferida nas distâncias, entradas que deveria ficar atenta e demais dicas no Destinões, e depois de ligar para o Sr. José Gomes (responsável pela área) para saber se precisava fazer reservas, partimos rumo as Cachoeiras de Hidrolândia (não precisava, reservas apenas para quem for ficar no camping). O valor de manutenção em Abril/17 era de R$8,00 (oito reais), e crianças são free. Lá tem banheiros a disposição dos usuários, além de se perceber algumas melhorias, como na trilha de acesso ao poço da cachoeira.

Segundo eles mesmos descrevem na página do Facebook, "Hidrolândia é um complexo de cachoeiras do Rio Brás, próximo à localidade de São João do Príncipe, a 50 km da sede do município, que conta com portaria, estacionamento, bar, lanchonete, restaurante, banheiros, Camping e trilhas em meio a Mata Atlântica. É uma propriedade particular da família Gomes há mais de meio século, com aproximadamente 300 hectares dos quais 150 são de Mata Atlântica preservada e reflorestada, e o restante na agricultura familiar na produção cafeeiraHidrolândia Parque orgulha-se de ser um ambiente familiar, sendo integrante do Circuito Serras, Águas e Cafezais"

Saímos de Vitória por volta das 8 horas da manhã, e subimos rumo a Hidrolândia no nosso ritmo. Como viajamos com a pequena, uma parada na ida já era certa, e o local que casou foi na Casa da Bica, em Marechal Floriano. A parada foi rápida, e logo já estávamos rumo a Hidrolândia novamente.

No roteiro de viagem, seguimos até Iúna, mas não se entra na cidade. Continua seguindo pela BR262, e cerca de 8 km da divisa do ES com MG, entramos rumo a Hidrolândia. A estrada por ali passa a ser de terra, e faz parte da Rota Imperial, com vários marcos durante a mesma. As paisagens que se percorre são lindas, muitos cafezais e fragmentos de mata. A fim de orientar quem por ali passa, há uma sinalização horizontal própria na estrada de terra batida, com setas indicando as rotas principais durante o caminho. A entrada para Hidrolândia Parque é sinalizada por uma pequena placa de madeira, indicando que é hora de sair da Rota Imperial. Atenção neste trecho até o estacionamento é importante, visto que em muitas partes não cabem dois carros.

BR 262 - Rumo a Hidrolândia

Na Rota Imperial

Em uma das pontes que a Rota Imperial corta

Entrada para Hidrolândia Parque

Estrada para Hidrolândia

Estacionamento de Hidrolândia

Chegamos já próximo de meio dia, e decidimos almoçar antes de conhecer a cachoeira. Lá tem restaurante com uma gostosa comida caseira, opção para suco. A comida é por quilo, e o preço estava  R$32,90 em Abril de 2017. Tem também alguns doces para sobremesa, industrializados.


Hora de matar a fome!

Servidos?

Depois de satisfeitos, foi a hora de conhecer o local. São duas sequências de poços (cachoeiras) na propriedade, e preferimos ir logo na sequência 'mais famosa'. O início da trilha é sinalizada, e em poucos metros chegamos no primeiro poço. O nível da trilha é fácil, mas exige atenção para não escorregar.


Início da trilha

Trilha

Primeiro Poço

Neste momento resolvemos descer um pouco mais, para o poço principal. E na volta, parar um pouco no primeiro poço. A ansiedade para ver aquelas águas verdes e claras estava grande!
Chegando mais!

Águas geladas!!!!!!

Manu entrando numa fria!

A reação da pequena foi ótima!

Percebe um embaçado nos cantos da foto? Era de frio!

E Manu resolveu ficar na pedra - se aquecendo!

E volta e meia caia na água

Um pouco mais

Hidrolândia

De outro ângulo


O poço é lindo, águas estupidamente claras e esverdeadas, e o seu centro é profundo - tanto que tinha gente pulando da pedra ali. Por imaginar que a água seria fria, ir num dia de sol a pino era a intenção. E estava! Fora da água, rapidamente dava para suar. E dentro, rapidamente também se refrescava.

Ficamos ali um bom tempo, e depois resolvemos descer para conhecer o restante das quedas. Aqui já digo que a descida com a Manu não foi nada trivial - muitas pedras com alguns trechos tendo que passar dentro da água. Mas fomos indo aos poucos, devagar, e com a intenção de chegar ao máximo com segurança. Em muitos trechos era necessário primeiro ir um, pegar Manu para o outro conseguir passar. Então já fica o alerta - se for com criança, sejam cuidadosos e a criança, sem medos.

Outra dica importante: desça de chinelos, para não escorregar (caso não seja acostumado a estas trilhas). E traga repelente - será útil!


Aventura com a pequena

Dos trechos que passamos

Muita água e pedra

Uma parada para a foto!

Nós!

Apaixonante, não?

Pimentinha!

Águas claras!

E a qualquer parte da descida, dava para parar e relaxar um pouco mais!

Apreciando a natureza

Nossa pequena grande companheira

A recompensa!

Chegar ao poço com o tronco foi ótimo, sensação delícia! Mas o caminho em si é muito gostoso. São diversas de quedas d'água, águas transparentes e uma paisagem ímpar. Encontramos algumas aranhas no caminho, camufladas nas pedras - então aqui reforça o cuidado e atenção que este trecho exige. Voltando para o poço principal, demos um último tibum ali e iniciar o tchau.


Mais dele

Dá para entender tanta beleza?

Sem boia e acompanhada

Subindo paramos no primeiro poço, aquele que só passamos rápido na descida, brincamos um pouco ali e fizemos umas artes também. A parte boa ali é que por ser mais raso, Manu ficou mais independente. E também por ser mais raso, e impressão que dá é que a água não é tão fria.


Primeiro Poço

Explorando a beleza do lugar

We!

Pequena companheira!

Nós again!

Apenas GRATIDÃO

Sobre um pouco de equilíbrio

E como quando a gente tá num lugar legal o tempo voa, nem vimos o final da tarde chegar. Não conseguimos conhecer os outros poços (sad!) mas saímos dali muito gratos por ter tido a oportunidade de conhecer Hidrolândia Parque.

O lugar é muito gostoso, e para quem gosta de um pouco de aventura, ideal. Como as águas são bem geladas, é quase um tratamento estético contra o envelhecimento (viu mulheres!). Para não dizer que eramos os únicos com criança, havia mais uma pequena lá (devia ter a idade da Manu para menos). Descer até o último poço, só vi a gente, mas acredito que todos devam ter esta experiência.

Como a região serrana esfria 'rápido', aconselho aqui levar uma blusa comprida e calça de malha para os pequenos, além de muita água. Não tivemos fome até a hora de ir embora. Aí tínhamos no carro umas frutas e biscoitos, além de suco (que ainda estava quase congelado). Mas dependendo do caminho que for percorrer, há algumas boas paradas na estrada.

No mais, aproveitem e preservem Hidrolândia Parque!

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6 Comentários:

Às 25 de maio de 2017 às 11:37 , Blogger Marcelo Ribeiro disse...

Hidrolândia é muito bom. Lendo o post deu vontade de voltar. Quando estive lá não tinha comida no quilo (não sei se é porque não serviam mesmo ou se foi devido o dia de semana) e comi um PF com uma comida maravilhosa.

 
Às 25 de maio de 2017 às 13:14 , Blogger Pelo Mundo com Manu disse...

A comida de fato é uma delícia....daquelas mineiras gostosas (embora esteja em lado capixaba)! Mas que bom saber que tinha o PF (que já agiliza meio mundo).

 
Às 20 de novembro de 2018 às 07:19 , Blogger Unknown disse...

Estou me planejando para conhecer Hidrolândia, porém solicito informação sobre pousadas.

 
Às 16 de janeiro de 2019 às 16:03 , Blogger Pelo Mundo com Manu disse...

Em Hidrolândia tem um camping, mas pousada pertinho lá no tem. A dica é escolher primeiro o que quer ver na região, e depois fechar com a pousada. No outro post do Caparaó apresento onde ficamos, observado que a ideia inicial era conhecer o Parque Nacional. Também cito lá o site das pousadas da região, que é uma ajuda na hora de escolher em qual ficar!

 
Às 21 de janeiro de 2019 às 01:31 , Blogger Unknown disse...

Belíssimo post!! Minha esposa está gestante e estamos pensando em fazer as fotos neste local. Uma ajuda: na opinião e com o conhecimento que tens, as trilhas de acesso às cachoeiras são viáveis para uma gestante (07 meses)? Hehehehe. Obrigado!

 
Às 23 de janeiro de 2019 às 15:02 , Blogger Pelo Mundo com Manu disse...

Então, tudo depende de como está sendo a gravidez da sua esposa e do que eram acostumados a fazer antes. Como a viagem de Vitória é um pouco puxada (são cerca de 4 horas), teriam que ver se este 'detalhe' não é um problema para vocês. Para o primeiro poço (e o que dá para nadar com mais tranquilidade) a trilha é tranquila, necessitando de atenção na descida dos degraus - o que se vocês já estiverem acostumados a fazer, passam tranquilo. Já a do poço mais abaixo (que tem o troco), desaconselho - pois tem que andar por pedras escorregadias, e uma queda pode proporcionar um problema. Caso optem por ir, aconselho a buscar uma pousada para pernoitar pela região! Espero ter ajudado

 

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