25 janeiro, 2018

Um paraíso chamado Itaúnas

Localizada no munícipio de Conceição da Barra, a Vila de Itaúnas é um espetáculo a parte na Costa Capixaba. Conhecida internacinalmente como a terra do forró, destaca-se também as belezas de suas dunas, do rio Itaúnas e a simplicidade da Vila.

Bora conhecer as dunas de Itaúnas?

Queríamos retornar a Itaúnas a algum tempo, já que a nossa última ida a Vila Manu ainda estava na barriga, e  muitas foram as festividades em que iámos a este recanto antes da pequena nascer. Mas sempre vinha aquela dúvida se rolaria subir as dunas com Manu, se curtiríamos ir e não poder também ir no forró que tanto anima a vila. 

Pois bem, o forróItaúnas recebe anualmente o FENFIT - Festival Nacional de Forró de Itaúnas. Nesta época, a Vila fervilha e é possível dançar o forró pelas ruas da singela Itaúnas, em praticamente todas as horas do dia. Aconselho a todos que gostam de dançar um forró gostoso a conhecer Itaúnas - não tem como não se apaixonar. O encanto é tanto que é possível encontrar a citação a Vila em algumas músicas. Destaco aqui, uma que gosto demais (das antigas - nesta hora, clica aqui para sentir a música).


Itaúnas quando o sol se põe
Ouço segredos que o vento trás
Ao subir as dunas e olhar pro mar
Num simples desejo de te amar demais
E aquela vontade de dar as mãos
E o meu prazer de olhar para as águas
Deitar numa rede sonhar seus mundos
Se perder nas horas e andar sem rumo
(Passo Preto, Trio Lubião)


Decididos a voltar a Vila, optamos por fazer uma pequena roadtrip e colocar Itaúnas como o primeiro destino, e a data escolhida para nossa estada foi de 15 a 17 de novembro de 2017. Itaúnas estava vazia para o que estavámos acostumados, e pegamos tempo nublado praticamente por todo o período que estivémos na vila - o que não nos impediu de curtir tudo o que tinhámos planejado. 

Saímos de Vitória no dia 15 de novembro cedo, mas não tão cedo assim. Tomamos o café da manhã com calma, arrumamos as malas no porta-malas do carro e deixamos em mãos uma bolsa pequena com uma peças de roupa para Manu e a bolsa com os itens de praia (chapéus, canga, toalha, roupa extra para a pequena, protetores solares e biscoito). Não levamos brinquedos de praia, apenas uma boia pequena - mas o uso estava focada em outro destino. A ideia era deixar ela brincar com a areia da praia e os gravetos que encontrasse.

O tempo de viagem estimado para percorrer os quase 270 km que separam Vitória de Itaúnas é de 4 horas. Seguimos pela BR101 e fomos parar apenas em São Mateus, para o almoço. Preferimos um restaurante por quilo, e a opção mais rápida que achamos foi o Robertinho (comida simples, lugar asseado, preço em conta e não saímos muito da BR). Dali retornamos para a estrada, continuando pela BR101 até a ES-241 (tem uma placa sinalizando que deve-se seguir por este caminho para chegar a Conceição da Barra). Na ES-241, a dica é ficar atento, pois em cerca de 15 km é a entrada para Itaúnas. Até aqui o percurso é todo asfaltado, e na BR101 os pedágios fazem-se presentes (são três pedágios que devem ser pagos em dinheiro). Já na estrada que dá para a vila, o barro faz companhia. São 20 km de chão, muita costelinha e que geralmente dá para fazer em aproximadamente 30 minutos. Há uma promessa de asfalto na região, e aí pode ser que fique mais rápido chegar ao paraíso.

Chegando a Vila de Itaúnas

Chegando a Vila o céu já anunciava a cor que mais veríamos ali durante os próximos dias. Quando fui conversar com os locais, me falaram que não chovia desde o meio do ano, e todos estavam muito felizes pela tão esperada chuva - que veio desde o início de novembro e se mantinha diária. 

Ao chegarmos na Vila, fomos direto para a Pousada Mangue Seco, deixar as coisas e partir para a praia. Fomos gentilmente recebidos pela Cida, que nos mostrou o funcionamento da pousada, tirou minhas dúvidas sobre o passeio de caiaque que queria fazer (e também me deu o contato de monitor) e nos falou o que estava funcionando na Vila. A escolha da pousada fiz pelas avaliações do TripAdvisor, levando em consideração uma rede para descansar, quarto com ar e perto da praça (para sair de noite a pé) e aquela relação custo-benefício. A diária saiu por R$154,00 (observando que embora tenha ido em um feriado, ele caiu na quarta, aí a oferta procura não estava alta). Na pousada só tinha a gente, então tivemos um atendimento personalizado. O quarto era tal qual as fotos dos anúncios, amplo e bem arejado. A área externa da pousada é ótima, com vista para o rio Itaúnas e local para colocar redes. O café estava simples (lembrando que estavámos só na pousada), mas atendeu perfeitamente a nós - e as opções de bolo mudaram nos dias que estivemos por lá.

Vista do nosso quarto/chalé da Pousada Mangue Seco

Um pouco do quarto - camas

Um pouco do quarto - armário e frigobar

Um pouco do quarto - Banheiro 

Um pouco do quarto - mais do banheiro

Sobre o café da manhã da Pousada Mangue Seco

Um pouco mais do café da manhã

Em outras oportunidades em Itaúnas já fiquei também na Pousada dos Corais. Ela é muito boa, com piscina e um ótimo serviço. Porém, quando fui olhar o preço, estava um tanto salgado para as nossas estimativas de custos.

Voltanto agora aos atrativos de Itaúnas, hora de desbravar as belezas naturais do Parque Estadual de Itaúnas. O Parque possui cerca de 35 mil metros quadrados e variados ambientes, que vão desde a região de alagados as famosas dunas. São mais de 380 espécies de animais e 400 de vegetais. Nele, várias são as trilhas possíveis, e a mais frequentada é a de acesso as dunas, e tem cerca de 500 metros. 

O início da trilha é a cerca de 500 metros da ponte da vila, andando em estrada de chão batido. Logo, para chegar da região central da Vila a praia são cerca de 1 km, sendo que os primeiros 500 metros é possível percorrer de carro, e deixa-lo na estrada para se aventruar sobre as dunas. As dunas de Itaúnas tem o tamanho certo para andar sobre elas, apreciando a sua singularidade e beleza, dando aquele cansaço gostoso para chegar à praia. A ladeira do início da trilha é a parte mais díficil, e depois de subi-lá é só apreciar a beleza das dunas e caminhar em direção a praia.
Início da trilha de acesso as dunas

Ladeira esperta

A recompensa: dunas de Itaúnas

Alegria da pequena chegando na praia de Itaúnas

Chegando a praia, é só escolher uma cabana para sentar e apreciar o local. Todas as cabanas ali tem uma pegada mais rústica, e para o primeiro dia escolhemos a Sal da Terra. Na trilha sonora, um forró discreto, baixinho - do jeito que só soma ao ambiente. O consumo para a nossa primeira tarde em Itaúnas foi tímido, um coco para Manu e uma capivodka foram suficientes para nós, que com a taxa de serviço deu R$25,00 (Nov/2017). 

Manu apreciando uma água de coco a beira da praia

O mar de Itaúnas não é um dos mais calmos que já conhecemos, e por isso mesmo não entramos de fato nele. A pequena ficou apenas brincando a beira mar, curtindo as ondinhas, enquanto alguns surfistas aproveitavam o mar de outra forma. 


Conhecendo o mar de Itaúnas

Depois de curtir um pouco a praia, hora de voltar e tentar ver o pôr do sol das dunas. Devido ao tempo fechado, esta ideia não deu muito certo, mas fica aqui a dica para quem for num dia de sol (que é o normal de lá).



Dunas de Itaúnas

Manu curtindo Itaúnas

Será que ela quis rolar ladeira a baixo?

Chegando na praça, a fome bateu, e fomos acalma-la na Padoka do Klebinho. A padaria é simples, mas o atendimento sempre é cordeal e tem as opções que Manu aprecia: pão com queijo e leite com achocolatado. Depois de satisfeitos, hora de brincar com a pequena pela praça, fazer eco com o tronco centenário que encontramos ali, olhar o buraco de coruja que tinha perto da igreja e depois, retornar para a pousada e recarregar a energia para a noite.

Já achou Manu?

E sempre há vida...

Igreja de Itaúnas

Para a primeira noite em Itaúnas fomos para o Restaurante Lobo do Mar. A escolha foi bem aleatória - olhamos o ambiente, vimos umas redes e um cartaz do festival gastronômico que teve por lá, e perguntamos se o prato ainda estava sendo servido. Como o garçom gentilmente nos recebeu, disse que sim e nos convidou para olhar as outras opções da casa, nos sentimos a vontade ali. Nem preciso dizer que enquanto esperávamos os pratos, Manu foi aproveitar a rede, né?


Por que não uma rede?

Nossa escolha foi pelo prato que participou do festival - que estava o mesmo preço da época do mesmo (algo emt torno de 30 reais). O bobô estava uma delícia, temperto no ponto certo e com camarões com vontade. O prato é muito bem servido, mas acredito que não dê para dividir entre dois adultos. O ambiente e localização do restaurante são ótimos, o que faz querer desfrutar um pouco do lugar após a refeição.


Bobô de camarão do Restaurante Lobo do Mar

Espiando o movimento da rua

Manu aproveitando a tranquilidade de Itaúnas

Segundo dia começou já com atividades programadas: a primeira, um passeio de caiaque pelo rio Itaúnas, e depois, a Trilha do Tamandaré.

Logo que chegamos em Itaúnas fomos buscar informações a respeito do passeio de caiaque. E da busca com os locais que fiz, a indicação que tive convergiu toda no Eric (27 99776- 9655), que faz parte do Condutores Ambientais Itaúnas. O horário combinado com ele foi às 9 horas, na sede do parque. O valor pago pelo passeio ficou em R$100,00 os três (sim caro leitor, Manuzita já paga, mas ainda com aquele desconto). 

O passeio em si é bem tranquilo. A ideia era ir até o rio Angelim mas a pequena cansou nos primeiros 15 minutos, quando o percurso deixou de ser novidade, e preferimos encurtar o trajeto, indo apenas até a Ilha de Dominguinhos e retornando dali. Nosso passeio com percurso encurtado durou cerca de 2 horas, e o Eric teve toda a paciência quando ia tentando conversar com a pequena e ela só falava que queria já estar na praia. Logo, super indico ele para quem vai com crianças! 

Rio Itaúnas

No início do passeio - tudo as mil maravilhas!

Manu tentando remar no Itaúnas

Uma parada na Ilha de Dominguinhos e Manu de bico querendo voltar!

Depois do passeio, ficamos na dúvida se comíamos na Vila ou íamos direto para a praia. Chegamos a ir na Casa di Berê, provar as famosas parmegianas, mas acabou que não vimos ninguém da rua e o portão estava escorado. Ficamos com receio de entrar, e seguimos direto para a praia. Depois descobri que era só entrar na casa - então fica a dica para não dar o mesmo mole que demos em Itaúnas!

Para variar o acesso a praia, resolvemos aqui seguir pela Trilha do Tamandaré. O início da trilha é logo após a ponte, e a caminhada é por cerca de 30 minutos, percorrendo aproximadamente 1,1 km, sendo que a maior parte é pela restinga arbórea. Esta trilha é nova no parque, e estremamente especial - por ela passamos pela casa do Tamandaré, única da antiga vila não coberta pelo avanço das dunas, e têm-se assim um pouco de noção de onde era a antiga vila de Itaúnas. A trilha é de nível fácil, boa parte coberta e muito agradável de percorrer. Manu no ínicio ficou receosa, mas logo se soltou e a percorreu tranquilamente.

Trilha do Tamandaré

A pequena com receio no início da trilha

Chegada as dunas pela Trilha do Tamandaré

As nuvens também foram as nossas companheiras no segundo dia de praia. Mas acreditem, o sol estava forte! Tanto foi que todos caímos na água neste segundo dia - de forma discreta, claro. Para tirar o sal do corpo e retornarmos a vila, usamos um dos chuveiros da cabana que consumimos. 

Aquele céu azul que queríamos

Mas deu para sentir o sol?

A escolha por almoçar na praia não foi das mais acertadas. Devido ao baixo movimento de turistas, as opções não eram muitas e ficou difícil fugir da fritura. Em compensação, o peixe estava muito saboroso, e as fritas deixou Manu feliz. Não lembro exatamente o valor pago, mas foi algo em torno de R$60,00 pela porção. O arroz (adicional) era R$10,00, e preferimos pedir a parte do que uma porção que ele já viesse incluso.

Porção de Filé de Peixe Grelhado com Fritas

Depois de uma tarde na praia, hora de retornar a vila. Aproveitamos para já nos despedir das dunas, já que no outro dia cedo iríamos seguir rumo a Riacho Doce - divisa do Espírito Santo com a Bahia.

Nós na entrada da barraca Sal da Terra

Mais um pouco das dunas de Itaúnas

Manu curtindo um pouquinho mais das dunas de Itaúnas

E não é que chegando a vila o céu resolveu abrir para gente? Uma pena, pois as fotos das dunas saíram todas com o céu nublado, e talvez não tenham passado toda a beleza daquele lugar. 

Como já estávamos na vila, aproveitei para olhar as lojas de artesanato local e sentir uma pouco da rotina ali. E lógico, fizemos uma parada estratégica na Padoka para o lanche da tarde.

Arte local

Um pouco mais do artesanato local

Um pouquinho da singela Itaúnas

E o verde está por todo lugar na Vila de Itaúnas

A pedida para a noite foi o Cizinho. A decoração do restaurante destaca, bem ligada a Vila. O pedido da noite foi composto por uma entradinha de frios e um petisco de linguiça com farofa, a pedidos da pequena. A entrada estava gostosa, mas a farofa de ovo estava divina, super saborosa. Para quem vai apenas para petiscar, super indico. A música de fundo era um forró gostoso de ouvir, no volume certo para não atrapalhar a convesa.



Cizinho - Vila de Itaúnas

Entrada de frios (acompanha cesta de pães) - Cizinho

Linguiça com farofa - Cizinho

E quem disse que não tinha sanfona?

E no terceiro dia de Itaúnas, foi hora de se despedir. Nosso roteiro já estava traçado, e fomos apresentar Riacho Doce para Manoela. Mas antes, uma foto nas assas de Itaúnas.

#voepradunas

E o que dizer sobre estes dois dias na Vila de Itaúnas? Conseguimos fazer aquilo que queríamos: curtimos praia, andamos de caiaque e também teve trilha. De noite, comemos bem em ambos os dias e aproveitamos para relaxar e entrar no clima leve que só Itaúnas pode proporcionar. Desta vez não rolou ir a forró e ver o sol nascer, mas oportunidades é que não faltarão!

Observação: concluindo a redação deste post, veio Manu me perguntando quando retornaríamos para Itaúnas! ❤

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13 janeiro, 2018

Pocando no ES 3: Um pouco do charme de Pedra Azul

A região de Pedra Azul, em Domingos Martins - ES, atrai muitos turistas não só pela sua beleza cênica, mas também a diversidade de atividades ali oferecidas, que variam desde a esporte radicais a renomados restaurantes. 

Com o intuito de apresentar um pouco desta região, a organização do #PocandonoES 3 a colocou no roteiro deste encontro de blogueiros de viagem, com foco na Rota do Lagarto e na vista da Pedra Azul do Hotel Bristol Vista Azul.

Vista do Mirante da Pedra Azul, na Rota do Lagarto

A Rota do Lagarto tem seu início na BR-262 e acaba na ES-164, percorrendo cerca de 8 km de uma estrada sinuosa, estreita, calçada e com um visual de tirar o fôlego. Diversas são as opções de hospedagem, restaurantes, loja de produtores da região, cafés e o destaque principal: o Parque Estadual de Pedra Azul


Começamos a percorrer a Rota do Lagarto do seu final, próximo a ES-164 (Estrada que vai para o município capixaba de Vargem Alta). 
Início do nosso percurso pela Rota do Lagarto (próximo a ES-164)

Nesta parte da Rota as flores fazem o papel de protagonistas. De acordo com a época do ano, a coloração muda, mas o encanto do lugar continua. Alí é possível encontrar casinhas lindamente decoradas e adaptadas a lojas de artesanato, produtos da região, cafés e restaurantes.

Após descer da van, nosso primeiro destino foi no Tuia - Gastronomia e Arte. A loja fica numa casa toda enfeitada, cheia de detalhes e que te chama a entrar e conhecer o que ali é oferecido. Como o próprio nome já diz, no Tuía é possível encontrar diversas peças de decoração para casa, muitas elaboradas por artistas da região. Também é possível encontrar ali um cardápio com boas opções de cervejas, pratos para almoço e cafés. A nós, participantes do #PocandonoES foi oferecido um café, chocolate quente ou capuccino de cortesia. A escolha da pequena foi o chocolate quente, que estava do jeitinho que gostamos - nada de melado, com o chocolate na proporção cerca, e uma deliciosa cobertura de chantily.


A charmosa Tuía

Tuía - Gastronomia e Arte na Rota do Lagarto

Detalhes externos do Tuía

O chocolate quente do Tuía: ❤

E quase que não consigo tirar uma foto da Manu tomando o chocolate!

Após um delicioso momento do Tuía, hora de ir verificar todo o charme do Marietta Delicatessen. Com uma variedade de produtos finos, o destaque vai para os doces da loja e os chocolates que ali podem ser encontrados. A loja é um encanto só - díficil segurar a vontade de sair registrando cada cantinho, cada combinação de flores e afins.

Marietta Delicatessen - Rota do Lagarto

Eu e Manu na janela do Marietta Delicatessen

As vibrantes cores dos cravos!

Aproveitando o ambiente da Rota do Lagarto

Uma graça para a foto

E logo do outro lado da estrada uma charmosa casinha chama atenção: Da Tute Mani. Um lindo caminho de flores nos levam a entrada da loja, que é especial em todos os aspectos. A casa onde a mesma está instalada tem mais de 100 anos, e foi deslocada do distrito de Garrafão (em Santa Maria de Jetibá) para a Rota do Lagarto. Com forte influência pomerana, a edificação passou por restauro e adaptações para que ali fosse instalada a loja. Os produtos encontrados na loja são da Boutique de Bordados, com trabalhos das voluntárias do Instituto Jutta Batista da Silva, que existe desde 1983. Como se a graça do lugar não tivesse fim, impossível não se apaixonar pelos produtos ali expostos: objetos de decoração feitos com amor e com toda a delicadesa possível. Sair com as mãos vazias é praticamente impossível!


Da Tute Mani

Cuidado nos detalhes - Da Tute Mani

Alguns dos produtos expostos e a venda: carteiras persolizadas

Bordados manuais - Da Tute Mani

Como não querer uma destas?

Uma pose para a foto!

Será que ela gostou? 

Difícil escolher - Da Tute Mani

Encantados com tudo o que vimos neste quilometro, hora de andar um pouco pelos outros quilometros da Rota do Lagarto. Próxima parada, no Mirante da Rota, de onde é possível ver a Pedra Azul e o Lagarto que dá nome a rota. Aqui é legal acrescentar que a coloração da Pedra Azul muda de acordo com a inscidência do sol, podendo variar até 36 vezes por dia - indo do verde para o azul, podendo até assumir tons alaranjados.

Pedra Azul do Mirante da Rota do Lagarto

Após a parada para as fotos e explicar para os outros blogueiros onde estava o lagarto (você já identificou, né?), hora de ir para a entrada do Parque Estadual de Pedra Azul. Devido a outros compromissos, não entramos no mesmo (uma pena), mas rolou fotinha linda junto com a protagonista da Rota do Lagarto.

Manu posando com a Pedra Azul

Após o trajeto pela rota, hora de ver a Pedra Azul de outro ângulo - o Hotel Bristol Vista Azul. Para finalizar nossa presstrip por Domingos Martins com chave de ouro, fomos convidados a conhecer a infraestrutura do hotel e a sua cozinha, com um almoço feito com a comida típica capixaba das montanhas - e que muito agradou aos blogueiros de fora do estado.

Chegando ao hotel, fomos recebidos pela simpática Lucia, que nos levou para conhecer o cartão de entrada do local - a vista da Pedra Azul do alto do Bristol. Dali é possível perceber toda a comunidade de pequenos produtores rurais que estão localizados no entorno do Parque e que só tornam essa região mais gostosa. Depois, fomos conhecer as dependências do hotel (e ficar pensando quando poderemos voltar para desfrutas um dos quartos). Destacamos aqui que em alguns quartos a vista também é para a Pedra Azul, e é possível apreciar a mesma enquanto toma-se uma relaxante banho de banheira de hidromassagem - nada mal, né? A área comum também é muito agradável, contando com piscinas aquecidas, jacuzis, áreas para massagem....um completo deleite para o relaxamento. E para quem pensou que aqui não cabe crianças, ledo engano - a área kids também está presente, para a alegria dos pequenos e seus pais.

Saguão de entrada do Bristol Vista Azul

Vista da Pedra Azul do Bristol

Pedra Azul e o seu entorno, visto do Hotel Bristol Pedra Azul

Singela vista de um dos quartos do Bristol Vista Azul

O charme das hortênsias no quarto

Manu namorando a banheira e só apreciando a vista

Nada mal acordar com uma vista destas hein!

A piscina e o fascínio das crianças

Brincando na área externa do Hotel Bristol Vista Azul

Conferindo o cherinho gostoso das flores

E não tinha como voltar para Vitória mais encantada com tudo o que vimos nesta viagem. Se a gente que já conhece Pedra Azul sempre se encanta, imagina quem nem sequer sabia que no Espírito Santo tinha uma região de montanhas tão linda?

E sobre participar de uma presstrip com a pequena - essa já é a segunda. Na primeira, fomos de carro próprio, por medo de qualquer inconveniente. Nesta, nos jogamos na van com os demais blogueiros. Medinho de Manu dar trabalho além da conta, mas tudo deu certo. A pequena fez amizades, curtiu os lugares e reviu outros. Afinal, deixar a criança interagir e conviver com adultos também faz parte do processo de aprendizado para uma viagem.


A Pedra e o Lagarto

No mais, aproveitem as dicas aqui. Os lugares são encantadores, e pela distância, rapidinho voltaremos para curtir mais as montanhas capixabas.



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