22 outubro, 2017

Avistamento de Baleias na Costa Capixaba

'Quem vê uma baleia não esquece jamais'
(Amigos da Jubarte)

Avistamento de Baleiras com AVES em Vitória-ES. Créditos para Luana (@luana_dc)


Sabe aquele espetáculo que não há como descrever em algumas palavras? Que a gente até tenta resumir em alguma frase, mas não cabe? Bem é assim ver o salto de uma baleia ou o seu mergulho pelas águas.




A mais ou menos 1 ano atrás circulou na mídia capixaba a notícia que os passeios para avistamento de baleias com saídas de Vitória e Aracruz estavam em estudos, o preço estimado (era algo em torno de R$300,00) e algumas informações - como por exemplo a idade mínima - 5 anos. Como aqui em casa somos em 3 (eu, marido e Manu) e a idade da pequena era 3 anos, estas notícias me deixaram um pouco triste - afinal, além do valor, seria algo que não daria para levar Manu. Aí deixei para 2018, quando a pequena tivesse a idade adequada.

Mas....notícias sobre avistamento de baleias circularam novamente a poucos meses atrás (junho, para ser mais exata) deste ano (2017) e a vontade de avistar este mamífero reascendeu. Alerta de passeio ligado, fui buscar mais infos de como estes estavam sendo realizados.

As Jubartes que dão o ar da graça em águas capixabas vem do sul das águas austrais - oceano Antártico para se reproduzirem. Elas passam cerca de 50 dias nadando em busca de águas mais quentes que o banco de Abrolhos proporciona, e por estas bandas encontram condições ideais para a reprodução e nascimento dos 'bebês' baleias. Próximo a Anchieta/Guarapari as baleias se aproximam da plataforma continental (fica de 15 a 30 km da costa), possibilitando assim seu avistamento. 

A grande 'novidade' é que muitas baleias não necessariamente chegam a ir para o Sul da Bahia, e sim permanecem neste período em águas capixabas, o que torna a observação de baleias por aqui muito rica.

Com estas informações na cuca, eu queria ver baleias e era para já! Já tivemos aqui em casa (mas antes de Manu nascer) uma leve frustração em Prado (BA), e sabendo que as bonitas estavam a toda pelo litoral capixaba, resolvi entrar na página Amigos da Jubarte para entender como poderíamos com segurança fazer o passeio.

Entrei em contato com as agências indicadas, e devido ao nosso calendário e afinidade com a ideologia da agência, escolhemos realizar o passeio com a Aves Voando Alto. O valor continuava salgada (R$200,00), mas depois de realizar o mesmo e entender toda a infraestrutura envolvida, refleti muito sobre o valor e vi que é totalmente justo (embora não seja acessível a todos). Todo o contato com a AVES foi feito via whattsapp, e me tiraram por ali todas as dúvidas possíveis que tivemos. Uns dois dias antes de passeio eles confirmaram o mesmo (que depende das condições do mar e tempo) e passaram as instruções básicas para o avistamento. São algumas delas:

  • Levar documento com foto para o embarque - no caso de crianças, certidão de nascimento!
  • É proibido o consumo de bebidas alcoólicas durante o passeio;
  • Levar: óculos de sol, blusa com proteção UV, protetor solar, chapéu ou boné, roupas que possam ser molhadas e roupas de frio, remédios para caso de enjoo;

Turma do Avistamento de Baleias - Créditos: AVES

A data para o nosso avistamento foi 08 de Outubro de 2017, com saída do Píer de Iemanjá (Praia de Camburi) ás 7h20. Chegando no píer, algumas informações nos foi passada e preenchemos os formulários para o avistamento. Rapidamente a turma que ia neste avistamento estava de prontidão no barco, colete salva-vidas na Manu e seguimos rumo ao avistamento.


Rumo ao alto-mar!

O barco utilizado é uma confortável embarcação de pesca, com uma boa cabine, bancos acolchoados e havia a nossa disposição água, refrigerante, frutas, biscoitos, pão e frios. Mas aqui o cuidado é não comer demais - visto que no mar o enjoo pode vir.

Não é possível dar certeza de que no passeio serão encontradas as baleias e nem exatamente onde. O Téo (quem nos acompanhou da AVES) passou algumas orientações para que também pudéssemos olhar para o mar em busca delas, mas ele que ficava mais atento a procura das bonitas. Foram cerca de 2h mar a dentro até encontrarmos o primeiro grupo. Alguns pulos, esguichos e um caudal - tudo muito lindo! Como não se deve 'perseguir' o grupo de forma a estressar os animais, logo eles se afastaram e fomos em busca de outros. E por sorte do destino, encontramos um grupo maior e super animado. Saltos ali foi o que não faltou. Este grupo de baleias estava tão empolgado com algo que não perceberam a nossa presença - e pudemos ver todo aquele show de camarote! Foram 30 minutos babando!!! Depois, tivemos que nos afastar - para evitar o estresse.


Eis que vimos o primeiro grupo!

Ah, essas Jubartes! Créditos: Maíra (@mairaleone)

O grupo que era só alegria. Créditos: Maíra (@mairaleone

E uma baleia assim, de pertinho? Demais! Créditos: Maíra (@mairaleone)

Me diga quantas baleias você vê nesta foto? Créditos: Luana (@luana_dc)

E aqui? Créditos: Luana (@luana_dc)

Jubarte mostrando que também sabe dar um mortal de trás! Créditos: Luana (@luana_dc)
 
Um até breve especial! ❤ Créditos:Luana (@luana_dc)

Além das baleias, também tivemos o prazer de avistar alguns golfinhos, que acompanharam o barco num trecho que retornávamos a terra firme - coisa linda demais!


E os golfinhos também apareceram!

Chegamos ao píer de Iemanjá por volta das 14h. Aí foi voltar para casa com a deliciosa sensação de ter o privilégio de assistir um super espetáculo da natureza.

Hora de ir para casa!

Acho que jamais conseguirei descrever a sensação de ver as baleias ali, dando saltos infinitos, caudal, mexendo as nadadeiras e ignorando totalmente que tinha um barco próximo, só nos clicks. Eu, como já sou meio boba, fiquei em estado de êxtase e quase não tirei fotos! Alias, uma salva de palmas para quem consegue fotografar belamente estes animais, porque as baleias são grandes, mas ágeis que só! Tem que ter é muita habilidade!

Agora vamos falar um pouco sobre o enjoo no mar. Aqui em casa sempre fomos durões e nunca havíamos enjoado. Embora tivesse remédio para tal em casa, para que tomaríamos? Então não fomos precavidos, e os três enjoaram. Coisa rápida (para mim e Manu) e que não atrapalhou em nada o passeio. Mas teve gente na embarcação que ficou bem mal. Então a dica aqui é: deixe de orgulho e tome o danado do remédio! Mesmo que não passe mal, pois nunca sabemos o mar que encontraremos - e neste dia, por ocasião do destino, ele estava agitado que só!


Avistamento de Baleias Jubarte na Costa Capixaba: Muito amor!
Créditos para Luana (@luana_dc)


E se eu recomendo o passeio? Mil vezes sim! É uma experiência única, linda e que marca a gente - mesmo adultos. Como as baleias não estão todos os dias dando o ar da graça pela Costa Capixaba, fique ligado nas datas que elas começarem a aparecer (geralmente de junho a outubro). E para viabilizar o passeio, já vai juntando as moedas!


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02 outubro, 2017

Parque Botânico Vale - Vitória (ES)

Vitória é uma cidade que, para o seu tamanho, tem muitos parques - e o melhor - que dá para levar crianças em todos! Dentro os parques privados, um dos que mais gosto é o Parque Botânico Vale. Lá tem uma serie de atividades que pode ser feitas pelas crianças, diversos ambientes e está sempre (das vezes que fui) limpo.

Quando a Manu era menor ficávamos mais no Parque "Infantil". É uma área com brinquedos e areia - tudo que criança ama!

Tentativa de escalada e muita areia


Não tenho muitos problemas com Manu se "sujar" de areia, então geralmente, coloco no meu "kit Manu" uma peça a mais de roupara para trocar antes de voltar para casa (caso estejamos de carro) ou simplesmente dou uma "limpada" por cima para sair o excesso de areia e retornamos de bike de boa.

Agora que Manu já está maiorzinha (2 anos) aproveitamos para andar mais pelas outras áreas do Parque. Fizemos o tour antes de ir a área Infantil, pois sabíamos que depois ela não ia querer sair de lá.

Destaco, dos locais que pode ser visitado, o Jardim Sensorial. É uma mistura de cheiros e texturas maravilhosa, não tem como a criança não curtir.


Jardim Sensorial - Lago com Peixes


Cheirinho de Manjericão: Delícia!!!!


Depois demos uma passada nas salas de educação ambiental e afins. Lá, a pequena escutou novos sons, "passeou" de trem e aproveitou para interagir com o que ali havia.


Ao som do violino


Cadê o cinto??? 


Depois, o parque. Lá foi brincar em todos os brinquedos possíveis...rolar na areia e aproveitar o restinho da manhã.

Será o Expresso 2222???

Haja independência!


Segurando a pequena.

Evoluindo nos brinquedos.

Casinha: sempre o brinquedo preferido.

Partiu house!


No parque tem uma lanchonete, mas como não gosto de confiar, sempre levo biscoito (maisena ou polvilho - vai de acordo com o que tenho em casa), squeezer (lá tem bebedouro para encher com água), uma toalhinha e o kit-higiene (carregamos fralda, lenço umedecido, pomada, fralda de pano - caso necessite de um banho - e às vezes uma muda de roupa).

Lá tem a possibilidade de fazer um passeio e conhecer as instalações industriais da Vale. Como acho que Manu ainda é pequenina para este tipo de passeio (mesmo que de dentro do bus), ainda não arrisquei, mas está na lista de atividades para fazermos!



ATUALIZAÇÃO - PORQUE O PARQUE MUDOU E MANU CRESCEU!

O Parque Botânico da Vale mudou, ganhou novas áreas e a pequena também cresceu. E aí, surgiu a necessidade de atualizar. Como não queria apagar o relato acima - que ainda se encaixa - visto que estas áreas ainda estão em bom estado e foram preservadas nas alterações que o Parque Botânico sofreu, optei por deixa-lo ali e acrescentar por aqui o que de novo temos nesta área tão legal de visitar em Vitória.

E o nosso upgrade deste relato começará com a belíssima Fonte dos Desejos. De acordo com a informação do próprio Parque, a fonte dos desejos é uma tradição da Islândia, que vem desde antes da Era Cristã, e carregam um significado de purificação e regeneração. O lugar é uma delícia, e consegue trazer uma paz ímpar (de acordo com o horário da visita). Há também uma deixa para jogar uma moeda e fazer um pedido, mas das vezes que fui ali, ainda não presenciei a cena, e confesso que também não fiz o pedido. Mas em compensação, Manu curtiu cada carpa no lago da fonte, e o sapo de decoração que fica por ali dando o ar da graça.

A Ponte da Fonte

A Fonte dos Desejos
O sapo maroto
Manu tentando chegar perto do sapo!

Manu e a Fonte dos Desejos no Parque Botânico da Vale

A gente pede uma pose, e a criança faz assim!


Além da Fonte dos Desejos, o Parque agora também conta com um Redário. O local conta redes e balanço em um ambiente pensado para o relaxamento. Algumas orquídeas também podem ser apreciadas no local (lembrando aqui que o Parque conta com um orquidário, aberto para visitação também).

Redário do Parque da Vale

Manu curtindo o Redário

Será que ela curtiu este novo espaço?
Algumas das orquídeas do local


Além destes espaços, a área próxima ao play ganhou novo paisagismo. Agora, ela está repleta de flores que deixam todo um colorido especial. Ali próximo também foi colocada uma escultura fofa e a #valeconhecer (que também é vista no Museu Vale). O bosque para piqueniques foi devidamente sinalizado, o jardim sensorial também ganhou uma reforma singela e as trilhas pelo Parque tornaram-se constantes - só chegar na recepção do Parque e fazer a inscrição. Aliás, sobre as trilhas, são tranquilas de fazer, monitoradas e já fizemos com a pequena de boa - aí a recomendação é repelente e calçado fechado.

Jardim próximo ao play

Olha que escultura mais fofa!

#valeconhecer

Filha linda fazendo pose no Jardim Sensorial

A programação do Parque também está muito mais diversificada e com diversas atividades para os pequenos e os grandinhos. Apresentação de orquestras, brincadeiras e exposição de orquídeas são constantes. Vale a pena dar uma conferida no site e saber qual o melhor horário para pegar aquela programação top! Destaco aqui também que o cardápio da lanchonete deu uma incrementada, e também agora é possível encontrar 'foodbikes' e barracas no local, com pipoca goumert, suco natural, churros e outras tantas opções, variando de acordo com o dia.


Equipe da Vão Brincar entretendo a criançada

E embora não seja nenhuma novidade no Parque Botânico da Vale, no primeiro relato esquecemos (👀) de falar da Lagoa Jacaré do Papo Amarelo. Ela é uma do complexo de 21 lagoas do Complexo de Tubarão, e está localizada logo na entrada. O seu nome é totalmente sugestivo, e indica a principal atração da mesma: os jacarés de papo amarelo. Em dias de sol é certa a visualização dos mesmos tomando sol, e nem aí para a plateia. Mas os jacarés não são os únicos animais que habitam ali. Uma diversidade de peixes e aves também podem ser observados na lagoa.


Lagoa Jacaré do Papo Amarelo - Parque Botânico Vale

Beleza pouca é bobagem!

Ultimamente o parque está bem mais concorrido, e para estacionar o carro lá dentro é preciso chegar cedo ou contar com a sorte. Para os que não conseguirem a vaga no parque, há espaço na rua de acesso, só atenção as placas de onde é permitido estacionar. E neste caso, faz-se necessário subir uma ladeira de leve, para chegar então na área de maior interesse do local. Manu sobe tranquilamente, mas nem toda criança vai de boa.

Ladeira da entrada - para quem estacionar fora do Parque

Se antes o Parque já era uma super indicação, agora só reforço. Passar parte do dia ali é uma das coisas mais fáceis que tem. 

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