Santa Teresa: Museu Mello Leitão e Circuito Caravaggio
Aproximadamente 80 quilômetros separam Vitória (onde moro) de Santa Teresa - a cidade dos Colibris. E o que dizer de Santa Teresa? É daquelas cidades que tem um 'quê' especial sabe, tanto o centro (com algumas casas que remetem aos tempos da colonização italiana) como a beleza natural da cidade - ainda com fragmentos de mata preservados.
Resolvemos aproveitar e fazer uma bate-volta por lá, já que em aproximadamente uma hora já dá para respirar o ar das montanhas. Pensando na pequena Manu, montamos um roteiro que a agradasse e também pudêssemos aproveitar. Aqui ressalto que para aqueles que querem aproveitar, dá também para fazer uma passeio com ares mais românticos pela cidade, incluindo restaurantes com boa comida e ar mais intimista. Nossa meta era: Visitar o Museu Mello Leitão e percorrer o Circuito Caravaggio.
Saímos de Vitória por volta das 8h30 e chegando em Santa Teresa fomos direto ao Museu. Lá não cheguei a ver nenhum panfleto ou algo do tipo, mas já tinha olhado no site e estava mais ou menos com o mapa dele em mente (sim, não baixei no celular, mas não há esta necessidade também).
Mapa do Museu (Fonte: site do Museu)
Iniciamos a nossa visita pelo Pavilhão de Botânica. Lá, estava em exposição as fotos de Leonardo Merçon - Redescobrindo a Mata Atlântica. Depois de apreciar a exposição, fomos na parte que tinha uns esqueletos expostos e também um jogo de 'pares'. Embora o jogo tivesse muitas peças, Manu bem gostou!
Manu fazendo o par da 'piaba'
Esqueletos
Saindo desta parte, fomos ao Auditório apreciar umas fotos sobre parte da vida de Augusto Ruschi.
Saindo da parte 'interna' do Museu, demos continuidade ao nosso passeio pela parte 'externa'. O caminho aos Viveiros já é apaixonante, e nele podemos observar algumas espécies de vegetais da Mata Atlântica, além de uns presentinhos expostos no Museu.
Dali fomos rumo aos Viveiros. Os animais aqui são 'divididos' em 5: aves, araras, sagui/guicó, cobras e tartarugas. Começamos o passeio pelas Aves. Esta parte é o Viverão, uma área grande, com muita vegetação e algumas espécies de aves. Depois fomos ver as Araras: lindas! A Amarela era mais tímida, mas a Vermelha (mãe), toda comunicativa. Foi lindo ver ela interagindo com um dos cuidadores do Museu!
Depois (perto do sagui) tem mais duas Araras-Vermelhas (filhas), que são mais discretas, mas também dão o ar da graça! Ali do lado tem ainda papagaio, sagui e um pássaro amarelo lindão!
Na parte das cobras, tinham muitas encolhidinhas, aí aproveitamos para 'brincar' de procurar as cobras. A única que estava espichadona tava quietinha que só, e só deu para ver o corpo dela.
Rumo a penúltima parte do passeio, fomos visitar as tartarugas. O caminho é uma graça, e chegamos lá na hora do lanche! Deu para ver algumas na água e outras passeando no terrário.
A mais esperada parte do passeio ao Museu era ver os colibris. Quando chegamos no lugar de Observação dos Beija-flores, tinha um tanto que infelizmente na foto não dá para perceber. Eles no início deram uma fugida, mas depois de uns minutinhos voltaram todos!
Não deu para visitar a casa de Augusto Ruschi e nem a Biblioteca. Estavam sendo dedetizadas. Mas ficamos ali na varanda observando os colibris e depois fizemos o caminho de volta.
O passeio ao Museu foi bem legal. Manu curtiu todo ele, mas gostou bem do jogo, da Arara-Vermelha e das cobras. Dali, fomos almoçar. Na cidade tem alguns restaurantes a la carte, que para quem tiver interesse tem algumas indicações no Rotas Capixabas. Nos fomos de restaurante a quilo mesmo, para não ter que esperar (já era quase meio-dia) e encontrar algo que agradasse a todos! Há opções na Rua de Lazer e suas imediações.
Na parte da tarde queríamos conhecer o Circuito Caravaggio. A primeira vez que li sobre o Circuito foi na página do Rotas Capixabas, depois procurei na net, mas não achei tanta informação como gostaria. Nem mesmo na página da Prefeitura tem informação que me deixasse feliz. Mas mesmo assim, fomos lá!
Para entrar no Circuito, deve-se seguir em direção a Itarana e prestar atenção nas placas da estrada. A entrada do Circuito é a direita, onde vê-se o portal do mesmo. O caminho é de estrada batida, e deu para percorre-lo todo (a parte que fizemos) com o nosso carro.
A primeira parada nossa foi no Sítio Romanha. Não vimos ninguém para nos atender (destaco aqui que fomos num dia de semana em Janeiro/16), mas as portas do local estavam abertas, e visitamos assim mesmo. Na porta da venda tinha um sino, que imagino seja para tocar caso queira comprar algo.
Dali fomos para a nossa segunda parada: a Casa dos Espumantes. O local é bem legal: tem uma venda com os produtos, a parte das parreiras (cobertas com uma tela - imagino que para proteger as uvas dos animais) e uma área verde linda - toda gramada e bem aconchegante. Das paradas que fizemos no Circuito, acho que esta era a que estava melhor preparada para atender o turista. Veio uma senhora nos atender, explicou dos produtos (espumantes e licores) e eu experimentei alguns licores.
Aproveitei a prosa na Casa dos Espumantes e adicionamos nas nossas paradas previstas o Rampa de Vôo Livre Amaury Fernandes (não íamos visitar lá com receio de o carro não subir). Mas depois que saber que era possível, não perdemos a oportunidade.
Da rampa seguimos o circuito e apenas demos uma paradinha na Igreja de Nossa Senhora do Caravaggio, que estava fechada. Ela (apenas a Igreja) data de 1912.
Na nossa última parada, e não menos importante, foi a Cantina Tomazelli. Ali também experimentei vinhos, vimos as parreiras e aproveitamos para 'prosear' com a senhora que nos atendeu. De acordo com ela, durante a semana é difícil passar gente pelo Circuito, por isso eles se dedicam as outras atividades para manter as propriedades, e os restaurantes do circuito não abrem.
O Circuito Caravaggio não é o tipo de atração que uma criança sonha para ver, mas aproveitamos cada parada que fizemos para contar alguma coisa para Manu: como a uva crescia, como era a vida ali e tal. Desta forma, tentamos fazer o circuito mais lúdico para ela.
Durante o circuito, levamos uma garrafa com água, de 500 ml. Entretanto, ela não foi suficiente para a tarde (e para os três), e a enchemos novamente na última parada. Também tinha umas maças no carro, que não foi necessário. O que costumo levar e usei foi a roupa extra para Manu - no almoço o suco de uva caiu na roupa, aí não teve jeito.
Tivemos a preocupação de retornar para Vitória antes das 17 horas, devido ao trânsito que fica com um fluxo maior de carros após este horário, e um percurso de 1 hora pode-se transformar em algo de 2 horas ou mais. Para quem quiser aproveitar mais, recomendo esperar umas 19 horas para voltar.
Lógico que esta visita deixou vontade de passar mais tempo em Santa Teresa, mas aí ficou a promessa de reservar um final de semana durante 2016 e passar por lá, vendo mais atrações e curtindo mais esta parte serrana capixaba.
Na época em que a polaroid bombava!
Saindo da parte 'interna' do Museu, demos continuidade ao nosso passeio pela parte 'externa'. O caminho aos Viveiros já é apaixonante, e nele podemos observar algumas espécies de vegetais da Mata Atlântica, além de uns presentinhos expostos no Museu.
Início do trecho
Paradinha para ver o que tem dentro do canhão
Uma pequena âncora!
Pede colo e faz cara de sem vergonha: como resistir?
Nós e o Eucalipto!
Dali fomos rumo aos Viveiros. Os animais aqui são 'divididos' em 5: aves, araras, sagui/guicó, cobras e tartarugas. Começamos o passeio pelas Aves. Esta parte é o Viverão, uma área grande, com muita vegetação e algumas espécies de aves. Depois fomos ver as Araras: lindas! A Amarela era mais tímida, mas a Vermelha (mãe), toda comunicativa. Foi lindo ver ela interagindo com um dos cuidadores do Museu!
Papagaios do Viverão
Aqui acho que era um Mutum (Viverão)
As bonitas aproveitando a área do Museu e observando a Arara-Amarela
Funcionário interagindo com a Arara-Vermelha
Depois (perto do sagui) tem mais duas Araras-Vermelhas (filhas), que são mais discretas, mas também dão o ar da graça! Ali do lado tem ainda papagaio, sagui e um pássaro amarelo lindão!
Araras-Vermelhas (filhas)
Manu apresentando as Araras
Papagaio-Loro!
Hora do Lanche
Vai encarar?
Na parte das cobras, tinham muitas encolhidinhas, aí aproveitamos para 'brincar' de procurar as cobras. A única que estava espichadona tava quietinha que só, e só deu para ver o corpo dela.
Medo para quê?
Rumo a penúltima parte do passeio, fomos visitar as tartarugas. O caminho é uma graça, e chegamos lá na hora do lanche! Deu para ver algumas na água e outras passeando no terrário.
Rumo às tartarugas
Hora do Lanche 2
A mais esperada parte do passeio ao Museu era ver os colibris. Quando chegamos no lugar de Observação dos Beija-flores, tinha um tanto que infelizmente na foto não dá para perceber. Eles no início deram uma fugida, mas depois de uns minutinhos voltaram todos!
Polo de atração dos beija-flores!
Nós e os colibris
Mais beija-flor
Não deu para visitar a casa de Augusto Ruschi e nem a Biblioteca. Estavam sendo dedetizadas. Mas ficamos ali na varanda observando os colibris e depois fizemos o caminho de volta.
Hora de dar tchau ao Museu
O passeio ao Museu foi bem legal. Manu curtiu todo ele, mas gostou bem do jogo, da Arara-Vermelha e das cobras. Dali, fomos almoçar. Na cidade tem alguns restaurantes a la carte, que para quem tiver interesse tem algumas indicações no Rotas Capixabas. Nos fomos de restaurante a quilo mesmo, para não ter que esperar (já era quase meio-dia) e encontrar algo que agradasse a todos! Há opções na Rua de Lazer e suas imediações.
Igreja Matriz de Santa Teresa
Edificações com características coloniais (Rua de Lazer)
Na parte da tarde queríamos conhecer o Circuito Caravaggio. A primeira vez que li sobre o Circuito foi na página do Rotas Capixabas, depois procurei na net, mas não achei tanta informação como gostaria. Nem mesmo na página da Prefeitura tem informação que me deixasse feliz. Mas mesmo assim, fomos lá!
Para entrar no Circuito, deve-se seguir em direção a Itarana e prestar atenção nas placas da estrada. A entrada do Circuito é a direita, onde vê-se o portal do mesmo. O caminho é de estrada batida, e deu para percorre-lo todo (a parte que fizemos) com o nosso carro.
Entrada do Circuito Caravaggio
Casa do Sítio
Venda
Estrada do Circuito Caravaggio
Placas indicativas
Entrada da venda
Descanso pós almoço - parte 1
Casa dos Espumantes
Parreiras
Detalhes do local
Manu aproveitando para rolar na grama (literalmente)
Placa indicando a parada
Entrada da Casa dos Espumantes
Aproveitei a prosa na Casa dos Espumantes e adicionamos nas nossas paradas previstas o Rampa de Vôo Livre Amaury Fernandes (não íamos visitar lá com receio de o carro não subir). Mas depois que saber que era possível, não perdemos a oportunidade.
Vista da Rampa de Vôo Livre
Para os corajosos, segue o tel para marcar um vôo
Nós e a Rampa
Vista
Manu Aventureira
Da rampa seguimos o circuito e apenas demos uma paradinha na Igreja de Nossa Senhora do Caravaggio, que estava fechada. Ela (apenas a Igreja) data de 1912.
Igreja
Na nossa última parada, e não menos importante, foi a Cantina Tomazelli. Ali também experimentei vinhos, vimos as parreiras e aproveitamos para 'prosear' com a senhora que nos atendeu. De acordo com ela, durante a semana é difícil passar gente pelo Circuito, por isso eles se dedicam as outras atividades para manter as propriedades, e os restaurantes do circuito não abrem.
Cantina Tomazelli
Uvas
O Circuito Caravaggio não é o tipo de atração que uma criança sonha para ver, mas aproveitamos cada parada que fizemos para contar alguma coisa para Manu: como a uva crescia, como era a vida ali e tal. Desta forma, tentamos fazer o circuito mais lúdico para ela.
Durante o circuito, levamos uma garrafa com água, de 500 ml. Entretanto, ela não foi suficiente para a tarde (e para os três), e a enchemos novamente na última parada. Também tinha umas maças no carro, que não foi necessário. O que costumo levar e usei foi a roupa extra para Manu - no almoço o suco de uva caiu na roupa, aí não teve jeito.
Tivemos a preocupação de retornar para Vitória antes das 17 horas, devido ao trânsito que fica com um fluxo maior de carros após este horário, e um percurso de 1 hora pode-se transformar em algo de 2 horas ou mais. Para quem quiser aproveitar mais, recomendo esperar umas 19 horas para voltar.
Lógico que esta visita deixou vontade de passar mais tempo em Santa Teresa, mas aí ficou a promessa de reservar um final de semana durante 2016 e passar por lá, vendo mais atrações e curtindo mais esta parte serrana capixaba.
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